Secretaria premia estudantes em Feiras de Ciências e Matemática

Experiências que resultem em aprendizagem e alcance social. Este foi um dos critérios levados em conta na premiação dos estudantes que participaram da 3ª Feira de Ciências da Bahia e da 8ª Feira Baiana de Matemática, de 27 a 29/11, como parte da programação do 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola: ciência, arte, esporte e cultura, na Itaipava Arena Fonte Nova. Ao todo, foram expostos 166 projetos científicos e 74 trabalhos de matemática.

“O sentido destes projetos é contribuir para a criação de uma escola inclusiva e que possibilite aos estudantes seguir novos caminhos”, ressaltou o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, durante a cerimônia de premiação realizada na sexta-feira (29/11). Ele também destacou a importância de dar oportunidade a todas as escolas de desenvolverem trabalhos científicos, independentemente da região do Estado.

Os estudantes Issac da Rocha Prates e Reginaldo da Silva, do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, da cidade de Mortugaba, foram premiados com o primeiro lugar na Feira de Ciências, na categoria Energia e Sustentabilidade, com o projeto Produção de álcool a partir do psedocaule da bananeira. “Nosso projeto tinha o objetivo de criar uma alternativa mais barata para a produção do álcool, podendo ajudar as pessoas da nossa região. Mas com este prêmio, já pensamos em levar o projeto para todo o Brasil”, destaca Issac.

Para a 8ª Feira Baiana de Matemática, foram entregue medalhas a todos os concorrentes, em um gesto de incentivo aos finalistas. Porém alguns receberam menção de destaque e indicação para participação na Feira Nacional de Matemática. Este foi o caso, do projeto A Lenda do Sítio Novo, desenvolvido pelo estudante Guiomar Sampaio, do Colégio Luiz Viana Filho, no distrito de Sítio Novo, em Catu. O trabalho é um aplicativo que, por meio de um jogo lúdico, incentiva o usuário a aprender matemática.

O estudante explica que, juntamente com os seus orientadores, Edcarlos e Edmarlon, fizeram uma pesquisa e descobriram que os alunos possuíam mais dificuldades nas operações de multiplicar e dividir, além da própria rejeição à disciplina. “Por isso, construímos um game que possui um enredo com os tradicionais heróis e vilões, porém, para avançar de fase, os jogadores têm que realizar alguns cálculos. Aprendem sem perceber,” ressaltou Guiomar.

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