Secretaria da Administração lança linha de estágio para pós-graduação

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Foto: ASCOM/ SAEB

A Secretaria da Administração (Saeb) lançou uma linha de estágio para pós-graduação no Estado. A iniciativa visa oferecer experiência prática para estudantes de especialização, aperfeiçoamento, MBA, mestrado e doutorado, possibilitando que eles contribuam com projetos relevantes da administração estadual. Outro objetivo é fomentar o conhecimento acadêmico no Estado, promovendo práticas inovadoras, criativas e propositivas na gestão pública.

A nova linha de estágio para pós-graduação está prevista para iniciar no segundo semestre deste ano, como projeto piloto, com 100 vagas disponíveis, em sete órgãos do Governo do Estado: Secretarias da Administração (Saeb); Fazenda (Sefaz); Meio Ambiente (Sema); Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); além da Casa Civil; do Instituto do Meio Ambiente (Inema) e do Detran.

Com a maturidade do projeto, a perspectiva é que o Governo do Estado mantenha uma quantidade de mil vagas ativas de estágios para pós-graduação, a partir de 2025. As oportunidades são voltadas para estudantes matriculados em cursos presenciais, semipresenciais ou em Educação a Distância (EAD).

Os candidatos podem pertencer a instituições públicas de ensino estaduais, federais ou particulares, oficialmente reconhecidas pelo Ministério da Educação ou pelo Conselho Estadual de Educação. Para concorrer às vagas, alunos precisam ser das áreas de Gestão Pública; Ciência, Tecnologia e Inovação; e Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O estágio para estudantes de pós-graduação terá prazo máximo de dois anos, com jornada de seis horas diárias e 30 horas semanais. Os estagiários terão direito a bolsa-auxílio, auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais. O ingresso no estágio será via processo seletivo, com aplicação de provas objetiva e subjetiva.

A nova linha de estágio para pós-graduandos foi lançada, nesta quarta e quinta-feira (15 e 16), para gestores dos órgãos do Poder Executivo Estadual, que participarão do projeto piloto. O projeto foi desenvolvido conjuntamente pela Assessoria de Planejamento e Gestão (APG) e pela Superintendência de Recursos Humanos (SRH), ambas unidades vinculadas à Saeb.

O assessor de Planejamento e Gestão, Wilson Cardoso, falou, durante evento de apresentação do projeto, sobre a troca de experiências e informações entre a academia e a administração pública. “A ideia central é oportunizar um campo de experimentação para esses estudantes. Nós temos como efeito decorrente, um fluxo de conhecimento de centros acadêmicos para a administração pública, permitindo que a gente possa se apropriar dessas novas tecnologias, do que há de novo nas áreas do conhecimento. Esse é um modelo de estágio diferente, os estudantes de pós-graduação são muito preparados, devem atuar em projetos relevantes do Estado, trazendo foco inovativo, atuando de forma propositiva, usando análise crítica e apontando soluções criativas”, comentou.

O superintendente de Recursos Humanos do Estado, Adriano Tambone, destacou a importância sobre o acompanhamento do estágio para desenvolvimento dos estudantes. “Estágio é via de mão dupla: o Estado oportuniza experiência profissional, trazendo o conhecimento dessas pessoas com nível superior, que estão dentro da academia, estão com conhecimento atualizado, estão estudando coisas novas. Mas, em contrapartida, a administração vai orientar essas pessoas, ter o controle do desenvolvimento delas, ver se estão no caminho certo, se estão desenvolvendo atividade corretamente. Temos a exigência de ter o acompanhamento do estágio: o estagiário está trazendo conhecimento para o Estado e o Estado está acompanhando o desenvolvimento profissional e de aprendizado dos estagiários”, concluiu.

A coordenadora de Gestão Organizacional e de TIC, Neyla Santana, que participou da elaboração do projeto, ressaltou as características de pluralidade, diversidade e sócio-econômicas que a nova linha de estágio agrega para o Estado. A iniciativa prevê 20% das vagas para os candidatos que cumpram requisitos sociais como renda familiar e inscrição no Cadastro Centralizado de Programas Sociais do Governo Federal. O projeto possui ainda reserva de 30% das vagas para candidatos que se autodeclaram negros, 2% das vagas para candidatos indígenas e 10% das vagas aos candidatos com deficiência cujas atribuições sejam compatíveis com a sua condição.

Fonte: ASCOM/SAEB

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