Eleita como representante da Bahia no Parlamento Juvenil do Mercosul, a estudante Ravanna Amorim Santos, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio no Colégio Estadual Governador Lomanto Junior, localizado no bairro de Itapuã, em Salvador, vai participar, no dia 16 de julho, em Brasília, da sua primeira reunião como membro do Parlamento. O evento, que reunirá os 27 representantes brasileiros, será uma preparação para o Encontro Oficial do Parlamento, previsto para agosto, em Buenos Aires, na Argentina.

Formado por estudantes do ensino médio do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, países que integram o Mercosul, o Parlamento Juvenil tem como objetivo promover a participação e a troca de experiências entre os jovens sobre temas vinculados com o presente e com o futuro. “O Parlamento nos proporciona uma experiência única. É uma oportunidade de conhecer outras pessoas e a diversidade da escola pública do nosso País, e, ainda, crescer como pessoa”, avalia Ravanna.

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De acordo com a estudante, sua expectativa como representante do Estado da Bahia é poder desenvolver projetos que contribuam para a inclusão educativa e para a participação cidadã dos estudantes. “A Bahia é um Estado muito diverso, e precisamos estar atentos, cada vez mais, para essa diversidade. Além disso, precisamos apresentar nossas ideias e mostrar que os jovens não estão acomodados”, disse.

Seletiva – A seletiva que escolheu os 27 representantes brasileiros do Parlamento Juvenil do Mercosul aconteceu entre os dias 4 e 7 de junho, em um encontro realizado em Gramado, Rio Grande do Sul. Durante o evento, três estudantes de cada unidade federativa defenderam a sua candidatura e discutiram projetos relacionados aos eixos de ação definidos pelo Parlamento: inclusão educativa, jovens e trabalho, participação cidadã, gênero e direitos humanos. A escolha dos representantes foi feita pelos próprios estudantes, por meio de uma eleição.

O Parlamento Juvenil é uma iniciativa do setor educacional do Mercosul, coordenada pelo Ministério da Educação do Brasil e dos demais países do bloco, e conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do International Institute for the Development of Citizenship (IIADAC) e da Organização do Estados Americanos (OEA).