Projetos estudantis representam a Bahia em feiras e mostras nacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A Bahia estará bem representada nas feiras e mostras nacionais que serão realizadas em 2016. Ao todo, 21 projetos de estudantes da rede estadual de ensino da Bahia deverão participar dos eventos que expõem as produções científicas de jovens de todo o País, a exemplo da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec). Os trabalhos foram selecionados na Feira de Ciências da Bahia (Feciba), realizada durante o Encontro Estudantil da Rede Estadual, dias 2, 3 e 4 de dezembro na Arena Fonte Nova, em Salvador.

 
Baseados na sustentabilidade e engenharia, os estudantes do Colégio Estadual César Borges, do município de Valente, Ivan Pedro dos Santos e Gleice Élen Ferreira da Silva reutilizaram pneus, madeiras e controles de videogames para criar o Motor Dance, um tapete de dança utilizado para crianças com necessidades especiais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O projeto, que representará a Bahia na Febrace, conquistou o primeiro lugar na categoria Ciências Exatas e Engenharia na Feciba. “Poder ajudar estas pessoas a desenvolver o raciocínio, o aparelho motor já é um grande resultado. Estamos ainda mais felizes com o reconhecimento do projeto e levar a nossa experiência para uma feira nacional”, comemora Gleice Élen.
 
 
Indicado para participar da Feira Ciência Jovem, em Pernambuco, o projeto “Cadeirinha Antiesquecimento” conquistou a terceira colocação na categoria Divulgação Científica da Feciba. Idealizado pelos estudantes Arthur Dias e Fagner Jácome, do Colégio Estadual de Salobrinho, em Ilhéus, o projeto apresenta uma solução para evitar que bebês sejam esquecidos em veículos automotivos. “Nosso objetivo é impedir que crianças percam suas vidas. Vamos levar nosso projeto para a Ciência Jovem e representar bem o nosso Estado”, afirmou Fagner Jácome.
 
Para o coordenador da Feira de Ciências da Bahia, Rogério Lima, os trabalhos têm grande potencial de conquistar prêmios nas feiras e mostras nacionais. “Este ano contamos com um número maior de feiras escolares. Este crescimento refletiu também na qualidade dos projetos apresentados. São trabalhos que trazem soluções para problemas cotidianos vivenciados pelos estudantes, seja na escola, seja na comunidade em que vivem. Acreditamos que teremos bons resultados no próximo ano”, afirma. 
 

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