Pela primeira vez, projetos realizados por estudantes do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Emitec) participam da Feira de Ciências da  Bahia (Feciba). Os experimentos "Biocicleta Amoladora de facas" e "Conhecendo a patrona da nossa escola através de videodocumentário" romperam a barreira da distância na educação científica.

 

A "Biocicleta amoladora de facas" utiliza a energia gerada pelas pedaladas para girar a roda amoladora. "Com este protótipo percebemos que é possível aliar economia, já que não será usado o esmeril elétrico, com o cuidado da saúde de quem irá usar o equipamento. É uma forma saudável de economia", explica o estudante do Centro Regional de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Cemit) de Seabra, Everson de Almeida Ribeiro. O projeto foi realizado em parceria com o estudante Romualdo Antônio de Oliveira Neto e orientado pela professora Cassia Maria Ferreira.

 

O outro projeto selecionado para a Feciba é da área de ciências humanas e busca resgatar a memória de Artemizia Rodrigues Nogueira, que dá nome à unidade escolar anexa ao Centro Regional de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Cemit) do Povoado de Lagoa de Santa Rita, em Iraquara. "Nós queremos despertar nos estudantes a curiosidade do porquê que os espaços recebem estes nomes, não apenas na nossa escola ou na nossa comunidade, mas em tudo", explica a estudante Lucília de Jesus Ferreira, idealizadora do projeto ao lado da colega Thauanne Ribeiro, com orientação do professor José Carlos Lima.

 

"A presença destes projetos na Feciba prova que a pesquisa transcende a experimentação feita apenas em laboratórios e nos mostra que é possível usarmos as tecnologias de informação e comunicação para fomento e promoção da educação científica. Estes projetos abrem as portas para que o ensino da ciência também aconteça na educação a distância", afirma o coordenador da Feciba, Rogério Lima.