Com o protagonismo dos líderes de classe no Colégio Estadual General Osório, em Feira de Santana, a aprendizagem da Matemática vem se tornando mais prazerosa. Cálculos aritméticos, figuras geométricas e tantos outros problemas que cercam a disciplina foram simplificados em oficinas de geometria, de estudo de frações, de funções de 1º e 2º graus e dos softwares Geogebra e Poly. As oficinas acontecem na unidade escolar em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

 

A líder de classe o 1º ano A, Odejiane Inácio, 15 anos, diz orgulhosa que ajudou na confecção das figuras geométricas utilizadas nas oficinas. “A gente fez triângulos com canudos para oficinas, foi muito prazeroso. Procuro fazer um bom trabalho, porque para um líder ser bom, ele precisa ser exemplo e acho que tenho esse perfil”, afirma. A vice-líder do 1º ano Kellyane Teixeira, 17, diz que as oficinas ajudaram na compreensão da disciplina. “Essas oficinas melhoraram nosso desempenho porque facilitam o aprendizado”, destaca.

 

Os líderes de classe, também ficaram responsáveis pela divulgação e por atrair a participação dos estu dantes. “Eles ajudaram na divulgação das oficinas e incentivaram os colegas a virem para as oficinas que, mesmo sendo no sábado, conta com a presença significativa dos alunos”, diz vice-diretora da unidade escolar, Mércia Gleide Barbosa. Ela acrescenta que as oficinas despertaram nos alunos ideias de projetos para a Feira Baiana de Matemática. “Os alunos se sentiram entusiasmados com a atividade, é um reforço do conteúdo que se apresenta de forma lúdica para eles. Estas oficinas estimularam nos estudantes a participação da Feira de Matemática”, revela.

 

Ser um líder – As eleições de líderes de classe é uma proposta do programa Educar para Transformar, para promover o protagonismo juvenil e envolver os alunos nas ações realizadas nas escolas, contribuindo para a gestão democrática e participativa. No Colégio General Osório, os líderes de classe se reúnem mensalmente para articular e propor melhorias de convívio escolar. “As reuniões melhoram o desempenho e a participação dos alunos. A gente precisa, principalmente, ajudar a turma nas atividades”, avalia a estudante Keillyane.