Fundação Pedro Calmon promove Aula Itinerante em lugares históricos da Independência

A Fundação Pedro Calmon (FPC) realizará uma série de atividades sobre a Independência do Brasil na Bahia. Dentre as ações estão as Rotas Históricas, que promoverão um conhecimento mais íntimo sobre as batalhas e lutas que aconteceram no estado. Para participar é necessária fazer inscrição prévia gratuitamente neste link
 
A primeira Rota Histórica acontecerá na sexta-feira (30), às 9h, em Caetité. A cidade foi a primeira do sertão a aderir à causa da independência e foi palco da luta conhecida como Mata-Marotos. Na ocasião, o Prof. Me. Moisés Amado Frutuoso fará uma excursão com os presentes que sairá do Arquivo Municipal de Caetité até a Praça Central da cidade. 
 
Na próxima semana, quarta-feira (5), a aula pública da Rota Histórica em Salvador será em uma van, que levará os espectadores da Biblioteca Central do Estado da Bahia, nos Barris, em direção à Pirajá, Lapinha e ao Terreiro de Jesus. A saída será às 8h. Na volta, passará pela Praça Municipal, Convento da Lapa, Praça da Piedade e Campo Grande, até retornar à Biblioteca, por volta do meio-dia.
 
A Ilha de Itaparica será o último cenário da Rota Histórica. A aula pública começará às 9h de quinta-feira (6), na Biblioteca Juracy Magalhães Jr. De lá, o público percorrerá a cidade até chegar ao Forte de São Lourenço, localização estratégica que assegurava o não abastecimento das tropas portuguesas durante a guerra. 
 
O doutorando em História da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marcelo Siquara, vai liderar ambas as Rotas. “Será uma discussão não apenas factual do processo histórico, mas um diálogo para entender a dinâmica da cidade e associar aos conflitos que aconteceram naqueles locais, percebendo o contexto histórico da época”, conta Marcelo. 
 
Ele ressalta que os lugares escolhidos foram importantes seja pela localização geográfica, seja pelos fatos históricos ocorridos no local. “É importante percebemos detalhes como a quantidade de habitantes – Salvador tinha apenas 46 mil pessoas e a circulação entre os espaços não era tão fácil. Além disso, havia a dificuldade natural de fazer com que os alimentos chegassem às pessoas, e as tropas portuguesas dificultariam ainda mais esse processo”, ele diz. 
 
Fonte: Ascom/Fundação Pedro Calmon

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