Estudantes relacionam Aedes aegypti com o estudo da Matemática

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O combate ao Aedes aegypti passou a fazer parte do conteúdo trabalhado em sala de aula pelos estudantes do Colégio Estadual Duque de Caxias, localizado no município de Correntina, a 917 km de Salvador. O objetivo é verificar aspectos biológicos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus, saber como ocorre a proliferação e, principalmente, fazer com que os estudantes contribuam na prevenção na escola, nas suas casas e nas comunidades onde moram.
 
Fotos: Acervo pessoal
O assunto vem sendo abordado de maneira transversal e multidisciplinar. Em palestra, com a participação de dois agentes municipais de saúde, o tema discutido foi A Matemática Contra o Aedes aegypti. “Além de promover a conscientização, a atividade ampliou o conhecimento dos alunos, pois, puderam fazer uma contextualização dos dados apresentados pelos agentes de saúde com a Matemática”, afirma a professora de Matemática, Eliene Matos Santos.
 
Dentre os dados apresentados, destacam-se a redução do número de casos de dengue no município, a relação da diferença dos sintomas entre as três doenças causadas pelo mosquito e quantos o mosquito leva para se desenvolver.
 
Marcio de Barros, 18 anos, que cursa o 3º ano, diz que a abordagem do tema facilita a compreensão da Matemática. “A palestra serviu como uma aula onde podemos ver números e dados quantitativos a partir da nossa realidade envolvendo a saúde”, afirma o estudante.  O aluno Genivaldo Barbosa da Silva, 18 anos, também acredita que as aulas ficam mais dinâmicas com esta relação. “Através dos dados pude ver a Matemática de uma forma diferente e que podem ser trabalhadas em gráficos, cálculos e estatística”, comenta.

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