Estudantes de Ilhéus visitam instituto de acolhimento de crianças

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Na semana em que se comemora o Dia das Crianças (12), os estudantes do 1º ano do Programa Ensino Médio Inovador (ProEi), do Colégio Estadual Professor Fabio Araripe Goulart – Tempo Integral, localizado em Ilhéus, visitaram, nesta segunda-feira (9), o Instituto de Acolhimento Renascer, que cuida de menores abandonados ou afastados judicialmente de seus familiares. Durante a atividade, os estudantes conheceram o funcionamento do abrigo e interagiram com as crianças atendidas pela instituição. Como desdobramento, os alunos discutirão sobre o tema em atividades interdisciplinares, a exemplo de rodas de conversa e produção textual.

De acordo com o professor Wilson Marques Costa, responsável por coordenar a atividade, a iniciativa foi motivada pelos próprios alunos, que se sensibilizaram em conhecer o instituto. “Eles foram recebidos pela equipe da instituição, que mostrou o espaço físico e como funciona o processo de acolhimento e adoção de crianças”, destaca o educador.

O professor articulador do ProEi, Astor Vieira Júnior, afirma que, em decorrência da visita, os estudantes vão participar de atividades interdisciplinares envolvendo a temática. “O objetivo foi aproximar os educandos das questões que envolvem as relações afetivas para além do processo de ensino e de aprendizagem, para que eles conhecessem a legislação que ampara os direitos desses menores institucionalizados. Após a visita, os estudantes irão participar de uma roda de conversa para expor seus relatos escritos e orais sobre o assunto”, explica o professor.

A estudante Ana Caroline Santos, 16, conta que achou a visita muito interessante. “Foi muito bom poder conhecer de perto o local e conversar com as crianças atendidas. Levamos doces e brinquedos que arrecadamos entre as pessoas da comunidade escolar”, afirma.

Josiely Andrade, 16, diz que refletiu muito sobre o assunto. “Na visita eu pude entender os motivos dessas crianças estarem ali e quais as possibilidades de voltarem para suas casas ou de serem adotadas”, comenta a estudante.

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