Estudantes de Ilhéus desenvolvem aplicativo para divulgar pontos turísticos da cidade

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Com o objetivo de divulgar os pontos turísticos, igrejas, casarões antigos e monumentos históricos do município de Ilhéus (456 km de Salvador), os estudantes Jefferson Almeida de Jesus, 21, e Caroline Santos Santana, 17, que fazem o curso técnico em Manutenção e Suporte em Informática, no Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira (CEEP), estão desenvolvendo o aplicativo #Apptour – Marketing Turístico: uma ferramenta de auxílio do turismo nas cidades com foco tecnológico. A ideia é que através do app, os turistas possam conferir a localização, além de fotos, vídeos e informações gerais sobre os locais que desejam visitar.
 
Por se tratar de um protótipo, o aplicativo ainda não está disponível para download. No entanto, os estudantes envolvidos pensam em laçá-lo no mercado. Para isso, estão pensando em algumas melhorias. Uma delas, é a leitura do QR Code (código de barras bidimensional) que poderão ser encontrados em placas a serem implantadas nos pontos turísticos. Desta forma, o usuário poderá obter informações sobre o local visitado ao escancear o QR Code através da câmera de um smathphone ou tablet equipado com a tecnologia de leitura de QR Code.
 
O estudante Jefferson de Jesus falou sobre a importância do projeto para movimentar o turismo na cidade. “Percebemos que o turismo é pouco divulgado na região e, por conta disso, resolvemos criar um aplicativo de intervenção para valorizar a cidade, trazendo o aspecto cultural com o foco tecnológico. Com este projeto, Ilhéus vai crescer economicamente, pois a cidade será mais conhecida por turistas, que visitarão os locais divulgados no app”, explicou.
 
Para o professor e orientador do projeto, Getilio Pereira Dias Junior, além de contribuir para o aprendizado prático dos estudantes, o aplicativo tem uma função social. “O aplicativo servirá de objeto de estudo, fonte de informação para guias turísticos e, também, poderá ser implantado em outras cidades com o mesmo propósito de tornar seus patrimônios históricos mais conhecidos”, afirmou o educador, que destacou o desenvolvimento do app no âmbito do projeto Ciência da Escola, que estimula a iniciação científica em sala de aula. Por seu alcance e abrangência social, o projeto do aplicativo foi um dos selecionados e apresentados na 7ª edição da Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba), realizada no mês de junho, em Salvador.

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