Os estudantes do Colégio Estadual da Cachoeira, localizado no Recôncavo Baiano, prestaram serviços de saúde, como teste de glicemia, aferição de pressão arterial e tipagem sanguínea, durante a 3ª Feira de Saúde, que aconteceu nesta quarta-feira (6), na unidade escolar. O evento, voltado para as pessoas da comunidade do entorno e estudantes de outras escolas do município, visou o compartilhamento de conhecimentos sobre saúde e bem-estar com a população.

 

Segundo o professor de Biologia do colégio, Rosival Lima, além de ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre diferentes assuntos trabalhados na disciplina, a feira também despertou o interesse pela área da Saúde. “O intuito foi trazer à tona o conhecimento sobre algumas doenças que são bem comuns na região, como doença de chagas, dengue, anemia falciforme, diabetes e hipertensão, dentre outras, como uma forma de promoção da saúde”, destacou. O educador ressaltou, ainda, que os testes aplicados pelos estudantes na feira, sob a supervisão de profissionais de Saúde, também foram praticados durante as aulas no laboratório da escola. “Isto permitiu um aprendizado mais prático do conteúdo”, pontuou.

 

A estudante Taiana Marielle dos Santos, 17, 3° ano, que realizou testes de glicemia em um dos estandes montados na escola, contou a sua experiência. “Gostei muito da atividade pois, além de colocar em prática o que aprendemos nas aulas, nós também ajudamos as pessoas prestando atendimento de forma gratuita”. 

 

Entre as pessoas que usufruíram dos serviços prestados nos estandes estava a agricultora familiar Lidinalva Dias Ferreira. “Fiquei sabendo da feira e vim logo fazer meu teste de glicemia e saber como estava a minha pressão. Fui muito bem atendida pelos estudantes, que foram muito gentis comigo, sem contar que o atendimento foi bem rápido”, disse, satisfeita. 

 

O estudante Raoni de Jesus Silva, 19, também do 3º ano, ficou responsável por explicar aos visitantes sobre a doença fibrose cística. “Trata-se de uma doença genética e crônica não contagiosa, causada por uma falha genética e que muitas pessoas não têm conhecimento. Foi muito bom poder passar um pouco do nosso conhecimento sobre o que estudamos e pesquisamos para as pessoas da comunidade”, disse.