Estudantes aprendem ciências exatas construindo carrinho de rolimã

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Fotos: acervo pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ano letivo terminou com um sabor especial para os estudantes do Complexo Integrado de Educação de Itamaraju (621 km de Salvador). Para aprender conteúdos das Ciências Exatas, de disciplinas como Matemática, Física e Química e, também, de Biologia e até Língua Portuguesa, eles construíram carrinhos de rolimã e realizaram competições de corridas, relacionando a teoria com a prática. O resultado da atividade não poderia ser melhor: muita diversão e aprendizado.
 
A iniciativa foi motivada pelos professores da unidade de ensino por meio de um projeto desenvolvido nas reuniões de atividade complementar e que tem como finalidade o resgate de brincadeiras antigas. Os carrinhos foram construídos com materiais reaproveitados e doados por oficinas da comunidade, a exemplo de parafusos, madeiras, rolimãs e pregos.
 
Dentre os conteúdos trabalhados destacam-se: trigonometria com estudos na rampa de corrida, em Matemática; plano inclinado, vetores, força e força atrito, em Física; composição química do rolamento feito de metal e do asfalto produzido com petróleo, em Química e, fisiologia humana e gasto de energia, em Biologia. Para a disciplina de Língua Portuguesa, os estudantes também elaboraram redações sobre a experiência.
 
De acordo com o professor de Matemática e Física, Gustavo Melo, a atividade refletiu no rendimento dos estudantes. “Eles interagiram e aprenderam se divertindo e, isso, foi comprovado através da melhoria das notas de todas as disciplinas envolvidas”, explica o educador. Já a professora de Biologia, Gerusca Rodrigues afirma que “a atividade consolida os conhecimentos trabalhados em sala de aula de forma lúdica e prazerosa”.
 
O estudante David Santos de Jesus, 17, do 3° ano, disse que este foi um aprendizado que ele levará para a vida toda. “Eu não conhecia o carrinho e meu pai ficou emocionado quando me viu correr com um brinquedo que fez parte da sua infância. Além disso, os assuntos ficaram mais fáceis de entender”, revela.
 
Quem também entrou na brincadeira foi Alice Novais dos Santos, 16, do 2° ano, que participou da competição em uma ladeira da cidade, na qual foi escolhido o carinho mais bonito e mais veloz. “Fiquei mais motivada em aprender os conteúdos envolvidos porque tivemos a oportunidade de interagir com os colegas e pessoas da comunidade e foi muito legal”, comenta.
 
 

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