Álbuns patrimoniais elaborados por estudantes valorizam natureza, arte e cultura da Bahia

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Foto: Emerson Santos Ascom/Educação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Álbuns repletos de imagens e textos que desvendam o patrimônio natural, histórico, artístico e cultural dos municípios baianos. Assim é o projeto 4ª Mostra das Aventuras de Educação Patrimonial e Artística (EPA), que integra a programação do 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual de Ensino, que na Arena Fonte Nova. Por meio de 29 álbuns patrimoniais, os estudantes apresentam a história da Bahia, da capital e os seus patrimônios, das diferentes regiões, como a Chapada Diamantina, o São Francisco e o Sertão, os lugarejos, os quilombos, mostram elementos da natureza, os acontecimentos culturais, as festas e as tradições.
 
Rubens Santana, 17 anos, do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Governador Roberto Santos, do município de Paripiranga, é um dos integrantes da obra “Cavernas de Paripiranga: nosso maior tesouro ambiental”. “Escolhemos esse tema pela importância ecológica, cultural e histórica que esses monumentos naturais possuem, pois, trata-se de mais de 83 cavernas com pinturas rupestres, fauna, flora e, até mesmo, um inseto que só existe no município, conhecido como ‘Brasileirinho Cavaticus”, disse o estudante.
 
Foto: Emerson Santos Ascom/Educação
Com a obra “Santo Amaro: memórias em reminiscência”, a equipe de Laís Machado Campos, 17 anos, do curso técnico em Comunicação Visual do Centro Estadual de Educação Profissional em Turismo do Leste Baiano (Ceep), evidenciou aspectos culturais e históricos da cidade. “O nosso trabalho visa promover uma abordagem sobre a memória de Santo Amaro por meio de patrimônios culturais como igrejas barrocas, casarões em ruínas do século XVIII e XIX e, imateriais, como as manifestações culturais como Nego Fugido, Samba de Roda e Caretas de Palha de Acupe”, destacou Laís Campos.
 
Roberto Pellegrino, gerente de Patrimônio Imaterial do Ipac e membro do Conselho Estadual de Cultura, acompanhou as apresentações do EPA e destacou a qualidade dos álbuns. “O mais interessante neste projeto é poder garimpar aquele bem ou manifestação cultural que se destaque por suas peculiaridades”. Sobre a estética das obras ele comentou: “As caixas são muito criativas e algumas bem conceituais porque foram feitas com mosaicos e materiais como barro e palha, provenientes dos locais estudados”.

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