Secretários da Saúde e Educação recebem estudantes que criaram aplicativo que combate à Dengue

Foto: Ascom/Sesab



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Combater o mosquito Aedes Aegypti, que é o principal transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, é uma tarefa de todos. Com essa atitude, estudantes do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, no município de Santa Inês, a 294 km de Salvador, criaram um aplicativo gratuito para celular e tablet sobre prevenção e combate ao mosquito.

A iniciativa foi reconhecida pelos secretários estaduais Fábio Vilas-Boas (Saúde) e Osvaldo Barreto (Educação), além do subsecretário da Saúde, Roberto Badaró, que além de receberem os estudantes do ensino médio, Ronaldo Santos e Rosane Santos, nesta terça-feira (20), se propuseram a auxiliar no aperfeiçoamento do aplicativo.


“Esta é uma das experiências que demonstram o protagonismo juvenil dos estudantes da rede estadual", secretário Osvaldo Barreto

Os professores Eduardo Souza e Hérmeson Eloi que também estiveram presentes explicaram que a ferramenta foi uma das novidades apresentadas na Feira de Ciências do colégio, que contou com diversos projetos científicos.  O aplicativo Fora Aedes Aegypti está disponível no Google Play para aparelhos com a plataforma Android, mas segundo o estudante Ronaldo a intenção é estender a outros sistemas operacionais.

“Temos que estimular os estudantes a inovar e esta é uma causa importante, pois a melhor forma de se combater o mosquito é eliminando os criadouros e a informação é um instrumento fundamental nesta tarefa”, destacou o secretário Fábio Vilas-Boas.

“Esta é uma das experiências que demonstram o protagonismo juvenil dos estudantes da rede estadual de ensino. Uma consequência dos projetos estruturantes desenvolvidos nas escolas e que estimulam o gosto pelo estudo da ciência e a inovação”, pontuou Osvaldo Barreto.

De acordo com o subsecretário da Saúde, Roberto Badaró, a sociedade precisa estar alerta para combater os criadouros. É importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água destampadas, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

 

Fotos: Ascom/Sesab

Tecnologia
Para combater o mosquito a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) ganhou um grande reforço: foi desenvolvido um teste rápido, que associado a um smartphone com GPS, permite, simultaneamente, o georeferenciamento (google maps) dos casos a fim de controlar rapidamente os surtos, bem como ter o resultado em apenas 20 minutos, o que antes demorava até 60 dias. Esta é uma ação inédita no país e os primeiros municípios a dispor do teste rápido foram Feira de Santana, Riachão do Jacuípe e Ribeira do Pombal, devido ao número de casos notificados e confirmados.

Outras estratégias também estão em vista, como a de utilizar nanotecnologia. Recentemente o secretário da Saúde visitou uma das mais avançadas indústrias de nanotecnologia do mundo, a Smart Inovation, localizada na cidade de Barcelos, em Portugal. A empresa é pioneira no desenvolvimento de uma tecnologia patenteada de aprisionamento de moléculas repelentes contra o mosquito da dengue que duram de 2 a 4 anos nos ambientes aplicados.

De acordo com Vilas-Boas, o Governo da Bahia estabelecerá um acordo de cooperação técnica para avaliar a eficácia da tecnologia no estado e, desta forma, desenvolver mais uma ferramenta contra o mosquito. “A possibilidade de aplicação é imensa. Desde a pulverização dos interiores e exteriores de residências. O produto pode ainda ser incorporado em tintas e utilizado na pintura de prédios públicos e escolas”, explica o secretário.

Fonte: Sesab

 

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