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A mobilização e a conscientização estão entre as principais armas de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya. Em um esforço para frear essas crescentes ameaças, as secretarias estaduais da Educação (SEC) e da Saúde (SESAB) vêm atuando de forma conjunta na rede estadual de ensino. A ação integra o Plano Estadual de Contingência das Arboviroses do Governo do Estado.

Toda a população tem um papel importante para reduzir, significativamente, a incidência das doenças que, hoje, se constituem um dos principais problemas de saúde pública, em escala global. Entre as atividades programadas, serão distribuídos panfletos informativos nas unidades de ensino sobre práticas de combate à proliferação do mosquito dentro da escola, em casa, na comunidade e no município em que residem, bem como sobre o perigo das arboviroses, que são transmitidas por eles. Cada unidade escolar também irá criar um espaço onde serão concentradas as ações para o controle da Dengue, Zika e Chikungunya.

 A prevenção é a chave e cada ação conta. Por isso mesmo, será intensificada a limpeza dos espaços comuns das escolas, como pátio, refeitório e quadra poliesportiva, entre outros espaços. Bastam 10 minutos para verificar se existe algum foco do mosquito, já que a fêmea chega a colocar de 150 a 200 ovos em recipientes como latas, garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água e ainda em criadouros naturais, a exemplo de bromélias, bambus e buracos em árvores.

Conheça o inimigo - Menor do que os mosquitos comuns, o Aedes aegypti é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. O ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano. O macho se alimenta exclusivamente de frutas. Já a fêmea necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos, que são postos milímetros acima da superfície da água, principalmente em recipientes artificiais. Quando a água entra em contato com os ovos, eles eclodem em pouco menos de 30 minutos. Entre sete a nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito. As fêmeas preferem atacar no início da manhã e no final da tarde.

Panorama da dengue - Segundo dados da SESAB, até o dia 29 de fevereiro, a Bahia registrou 23.458 casos prováveis, marcando um aumento de 179% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, ⁠64 cidades estão em epidemia, com destaque para a Região Sudoeste. Até o momento, oito mortes foram confirmadas pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito nos municípios de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá, Irecê, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Barra do Choça.

Fonte: Ascom/SEC