“Foi a partir do Festival de Música promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia que decidi me tornar profissional e seguir a carreira de cantora”. Com estas palavras, a intérprete Rafaela Melo, classificada no programa The Voice Brasil, da TV Globo, nesta quinta-feira (09/10), fala, como Festival Anual da Canção Estudantil (Face) foi decisivo para sua carreira. Ela se apresentou nas edições de 2008 e 2009 e foi selecionada como intérprete, na sua segunda participação, com a música autoral Uma Canção sem Nome.

 

Nascida na cidade de Rui Barbosa e influenciada por seus pais, Rafaela começou a cantar e compor aos 15 anos, participando de casamentos, aniversários e festas particulares. “Quando soube da primeira edição do Face, vislumbrei a possibilidade de cantar na Concha Acústica, me inscrevi sem pensar”, destaca. A chance de participar de um evento com proporções estaduais também foi fundamental para a cantora. “Não estava nem aí se tinha alguma premiação, eu queria era cantar”, diz.

Outro fator importante para Rafaela era poder mostrar suas composições. Em 2009, na segunda edição do festival, conseguiu maior destaque com a música Uma Canção sem Nome. “O tema era voltado para a exploração e abuso de crianças. Com ela, fui destaque como intérprete e tive a certeza de que gostaria de continuar cantando”, conta. A cantora ainda fala da importância da música na escola. “Fico muito satisfeita de estar representando a minha cidade e mostrar que a música é uma forma de educação e transformação. Qualquer um pode buscar seu sonho, independentemente de onde venha. É só querer e correr atrás”, finalizou.

 

Após a apresentação no Face, Rafaela começou a se estruturar como profissional e montou uma equipe para levar sua carreira à frente. “Montei uma banda para me acompanhar e comecei a participar de festivais em outras cidades, como Juazeiro e Petrolina, além de tocar em diversos lugares em minha região”. A inscrição para o The Voice Brasil foi o passo seguinte para a concretização de um sonho. “A gente começa a ter objetivos maiores e a exposição no programa pode trazer ótimos frutos”, ressalta Rafaela.