Estudantes, lideranças de bandas e professores participam do IV Fórum de Bandas e Fanfarras do Estado da Bahia, nesta sexta-feira (29), das 9h às 17h, no Colégio Estadual Rubens Dário, no bairro de San Martim, em Salvador. Com o tema “Por um novo 2 de julho”, o evento tem como objetivo discutir a musicalidade e a pedagogia das bandas e fanfarras escolares; de que forma contribuem para o processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes; e como a prática musical pode colaborar com o aumento da autoestima e da visão crítica dos seus componentes.

 

A coordenadora do fórum, Zélia Rocha, fala sobre o evento e a importância da ferramenta pedagógica-musical, por meio da qual os estudantes resgatam valores e costumes. “Vamos discutir o Dois de Julho sob os olhares do estudante e da escola. Além de dialogarmos sobre o papel das fanfarras, vamos orientar os alunos a respeito de questões práticas relacionadas ao desfile, como alimentação, horário de concentração, comportamento e primeiros socorros”, enumera.

 

Sobre o desfile – O cortejo cívico em comemoração aos 195 anos de Independência da Bahia começa às 9h, no Largo da Lapinha, e segue para o centro da cidade, percorrendo locais como Largo do Terreiro de Jesus, Praça da Sé, Rua da Misericórdia e Praça Municipal. Durante o trajeto, as fanfarras apresentam um repertório formado por música popular brasileira, clássica e internacional.

 

Intercolegial – Os dez grupos que participam do Intercolegial de Bandas e Fanfarras, das escolas da rede estadual de ensino, estão ensaiando diariamente, das 14h às 17h, em suas respectivas escolas, conforme o regente Hermival Rego, responsável pelo Intercolegial. São eles os colégios que integram o Intercolegial: João Caribé, Carlos Alberto Cerqueira, Desembargador Pedro Ribeiro, CEEP Navarro de Brito, Helena Mateus, Visconde de Mauá, Roberto Santos, Noêmia Rego e IAT. Esta última unidade terá ensaio no sábado (30), das 14h às 17h.   

 

Papel das fanfarras – As fanfarras da rede estadual desempenham um papel que vai além dos desfiles cívicos e campeonatos, funcionando como um ambiente de aprendizagem e de incentivo ao protagonismo estudantil. Trata-se, sobretudo, de uma oportunidade de trabalhar a disciplina dos estudantes e a educação artístico-cultural, estabelecendo-se uma relação direta da escola com as comunidades do entorno.