Estudantes participam de ações alusivas às campanhas do Setembro Amarelo e Setembro Verde

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Foto: Tita Moura / SECBA
Os estudantes do Colégio Estadual Vale dos Lagos, na capital baiana, participaram, nesta quinta-feira (21), de uma palestra com o tema "Impacto do uso do celular e das redes sociais na ansiedade". A atividade faz parte das campanhas do Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, e do Setembro Verde, de luta pelos direitos das pessoas com deficiência, que envolvem uma série de ações nas escolas e são realizadas em parceria entre as secretarias estaduais da Educação, por meio do Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor (PASVAP), e da Saúde (SESAB).
 
Para se ter uma ideia, durante todo o mês, palestras e rodas de conversas, entre outras iniciativas do PASVAP, acontecem em 33 escolas de Salvador, Feira de Santana, Simões Filho, Lapão e Canarana. A psicóloga da SEC, Jaqueline Noronha, que conversou com a comunidade escolar do Colégio Estadual Vale dos Lagos, falou sobre a escolha da abordagem envolvendo o uso do celular e as redes sociais.  “É um tema atual, que envolve também o estabelecimento de controle para o uso do celular e o acesso às mídias sociais, para que a vida seja vivida de verdade. A vida do Instagram é editada, tem um retorno muito inadequado na questão das emoções, porque gera angústias e outras doenças emocionais e psicológicas”, explicou.
 
Para o estudante Emerson Leandro, do 3º ano, a atividade proporcionou um diálogo entre os alunos sobre um assunto pertinente, como o acesso às redes sociais e sua relação direta com a ansiedade. “O uso constante do celular pode afetar nossa saúde mental e emocional, nos levando até mesmo à depressão. É importante focar em outras atividades, diminuindo o uso do celular e ter uma vida real, longe da fantasia e de falsas ilusões das redes sociais. O correto é conversar com nossos pais, familiares e amigos com o olho no olho. Isso sim é real”, ressaltou.
 
Ana Vitória Marinho, do 2º ano, também se sentiu representada com a palestra sobre o tema. “Faço terapia porque tenho ansiedade. Me identifiquei com os assuntos abordados, principalmente por já ter utilizado remédio para dormir por conta da insônia. O uso constante do celular, é claro, não ajudava muito neste processo, aumentando mais ainda a ansiedade. Com certeza, existe vida fora das redes sociais. Trazer este tema para dentro da escola e ter um profissional falando sobre isso é uma forma, inclusive, de diminuir o preconceito com quem faz terapia”, pontuou.
 
Monitoramento - Durante todo o ano letivo são realizadas atividades para proporcionar bem-estar e acolhimento aos estudantes e professores. Como explica a coordenadora pedagógica Olívia Miranda, existe um monitoramento constante e, a partir do diagnóstico, quando necessário, o aluno é inserido no Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
 
Fonte: Ascom/SEC

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