Estudantes do Colégio Estadual Odorico Tavares retratam a história dos bairros em Salvador

Os estudantes do segundo ano do Colégio Estadual Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória, em Salvador, participaram, neste sábado (10/5), de uma atividade que reuniu vídeos, maquetes, cartazes e banners que retrataram a história de Salvador. A atividade foi o encerramento de um projeto que teve início em março, no mês do aniversário da capital baiana, e envolveu cerca de 350 alunos dos componentes curriculares de ciências humanas.

“Ao longo da unidade, discutimos com os estudantes a fundação de Salvador a partir da formação dos bairros. No Odorico Tavares, temos alunos oriundos de várias localidades da cidade. Eles pesquisaram a história de vários bairros, cuja escolha ficou a critério deles, conforme a sua identificação”, explicou a professora de história Luciana Mendes Senna, que coordenou o projeto.

 

Fotos: Arquivo do Colégio

No evento, a comunidade escolar teve a chance de perguntar aos estudantes sobre a origem dos bairros e o desenvolvimento destas localidades. “Por meio de pesquisas de texto e imagens, eles reuniram um vasto material com o qual puderam, agora, contar a história do lugar, por exemplo, onde moram”, destacou.

Estudantes em ação – Isabele Ferreira, 16 anos, moradora do Cabula, escolheu o seu bairro como objeto de estudo. “Esse trabalho trouxe para mim e aos meus colegas muitos benefícios. Além de passar a conhecer mais detalhadamente o lugar no qual a gente vive, tivemos a oportunidade de ter uma outra visão sobre a formação da cidade de Salvador”, disse a estudante. Entre outras curiosidades, ela contou que o Cabula é originário de uma grande chácara, onde a produtividade agrícola de laranja era marcante na economia do bairro. “A ajuda dos moradores antigos, que nos forneceram muitas informações, foi muito importante para concluirmos o nosso trabalho”, completou.

O colega Vitor Cerqueira, 19 anos, também se mostrou muito entusiasmado com o trabalho realizado. Ele escolheu o Nordeste de Amaralina como fonte de sua pesquisa. “O nascimento do Nordeste de Amaralina é muito interessante. Eram quatro fazendas chamadas de Alagoas, Nordeste, Pituba e Santa Cruz. O dono de uma das fazendas, Sr. Amaral, se apaixonou por Lina, uma garota pobre que trabalhava no local. Mesmo sem o apoio da família, ele declarou: Amarei Lina para sempre. Assim foi batizado o bairro de Amaralina”, contou.

 

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