Estudantes do Colégio Estadual Deputado Henrique Brito têm aula de campo em Praia do Forte

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Uma aula de campo, por meio do projeto interdisciplinar Conhecendo as belezas de nossa costa: uma visão sustentável, levou estudantes da 5ª série do Colégio Estadual Deputado Henrique Brito, no bairro de Campinas de Brotas, em Salvador, para a Praia do Forte. A maioria deles não conhecia a localidade do município de Mata de São João. Mas todos se encantaram com a beleza natural, a biodiversidade e a riqueza histórico-cultural da região. Aprenderam um pouco mais sobre a necessidade de proteger e de cuidar da natureza.

Aula de campo do Henrique Brito
“Foi uma experiência incrível proporcionar aos nossos alunos uma aula lúdica, por meio da qual eles tiveram a oportunidade de entrar em contato com a natureza e conhecer in locus o projeto Tamar. Eles voltaram com uma nova consciência sobre temas importantes, como preservação da natureza”, relata a diretora escolar, Selma Sampaio.

À frente do projeto, a professora de ciências, Aline Oliveira Franca conta que a ida à Praia do Forte foi a culminância de um projeto interdisciplinar desenvolvido entre as turmas da 5ª série, juntamente com os docentes de geografia e de história. “Pegamos o gancho do projeto Tamar para o propósito do nosso trabalho sobre a costa brasileira. Eles ficaram admirados com a chance de ver de perto tubarão, arraias e tartarugas marinhas”.

Com uma idade variando entre 11 e 13 anos, os estudantes traduzem o entusiasmo pela oportunidade de uma aula na antiga aldeia de pescadores que deu origem ao que é hoje Praia do Forte.

Experiência inédita – O estudante Mateus Mercês de Jesus, 12 anos, conta que a necessidade de conservar a natureza, adotando atitudes sustentáveis foi a lição que mais lhe marcou, na ida à Praia do Forte. “Foi importante participar desse projeto porque aprendi que a gente tem que cuidar da natureza para garantir o nosso futuro”.

Antony Wallace, 13 anos, se mostrou igualmente encantado com as curiosidades que aprendeu, como as espécies de tartaruga. A Cabeçuda ou Mestiça, por exemplo, pode medir até 1,36 metros, pesar até 180 quilos e é uma espécie ameaçada de extinção. “Nunca tinha ido naquele lugar, que tem uma natureza muito bonita. Gostei, também, de ver as tartarugas marinhas, que se alimentam de algas. Foi bem legal”. Conhecer as espécies diferentes de tartaruga marinha, diz Alfredo Silva Gomes, 13 anos, foi importante para a sua formação. “Ganhei vários conhecimentos e, agora, vou poder fazer uma redação sobre essa experiência”, comemora.

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