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Estudantes do Centro Pestalozzi comemoram o Dia Mundial do Autismo
Publicado em qui, 04/04/2019 - 15:56 por ASCOM
Palavras-chave:
Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
Envolvido com as atividades lúdicas, o estudante Mauro Alberto Costa, 43 anos de idade e mais de 20 de Pestalozzi, era um dos mais empolgados. Dançando, cantando e fazendo gestos de coração com as mãos para todos, ele fez questão de dar o seu depoimento: “Gosto daqui porque é bom. E gosto de coração e de música. Oficinas e chutar bola eu gosto”. O aluno Elias Borges, 14, também quis dar entrevista: “Gosto do Pestalozzi e das professoras Charlene e Aline. Gosto de fazer Educação Física. É legal”.
Dentro da programação recreativa, o Axé Buzu foi uma das atividades que mais encantaram as crianças e jovens da Pestalozzi. Por meio do ônibus de cultura e lazer, as crianças se divertiram e participaram de oficinas de música, dança e artes plásticas. A dona de casa Lenildes da Conceição, mãe da aluna Elaine da Conceição Santos, 11, que mora em Cachoeira, disse que não perde uma atividade promovida pela unidade. “Porque são muito boas para as crianças. Elas se divertem, se acalmam, ficam tranquilas e alegres. Esta escola aqui é uma bênção porque, graças a dedicação e amor dos professores, minha filha hoje é menos agitada, consegue se concentrar mais, se desenvolveu mais”, justificou.
A diretora Cláudia Almeida falou sobre a importância da programação em alusão ao Dia Mundial do Autismo. “O mundo precisa enxergar o autista e abraçá-lo. O nosso centro, que é mantido pelo governo do Estado, tem como meta lutar para que os autistas sejam cada vez mais inseridos na sociedade. Para nós, do Pestalozzi, portanto, todo dia é dia do autista. A data, que confraternizamos hoje, é apenas simbólica e tem como objetivo proporcionar aos meninos uma experiência diferente do seu dia a dia, com atividades lúdicas de socialização, junto às suas famílias”.
Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
Para os pais
A palestra “Pais de crianças e jovens com TEA: Transformação, empatia e amor”, ministrada pela professora Daniela Lima, atraiu pais e mães, que tiveram a oportunidade de conhecer melhor sobre o que é o autismo e como os autistas podem ter mais qualidade de vida se forem cercados de amor. “O autismo aparece nos primeiros anos de vida e, apesar de não ter cura, terapias e medicamentos, além de muito amor, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias”, garantem os especialistas. Os transtornos do espectro autista (TEA) englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, tendo em comum maior ou menor limitação na comunicação (linguagem verbal e/ ou não verbal); na interação social; e nos comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.
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