Estudantes do Cabula VI apresentam origem quilombola do bairro durante gincana cultural

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Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

Os estudantes do Colégio Estadual Elisabeth Chaves Veloso, localizado no bairro do Cabula VI, em Salvador, estão participando da 19° Gincana Cultural. O tema “Do quilombo ao Elisabeth” está relacionado à história do bairro, que foi um quilombo. A atividade, iniciada nesta segunda-feira (9), segue até esta quinta-feira (11), com a execução de diferentes tarefas relacionadas às diversas áreas do conhecimento. Uma das tarefas, intitulada de “Solidarizando”, tem um cunho social, e visa a arrecadação de 30 kg de feijão e 30 kg de arroz, por equipe, para doação a instituições beneficentes da capital.
 
A gincana conta com quatro equipes: “Vuncan” (amarela), “Visionários” (verde), “Vinkings (azul) e “Alcateia (laranja). Dentre as provas, está a do “Jovem inventor”, quando cada equipe deverá confeccionar um drone que funcione. Na tarefa “Valorizando Salvador”, os alunos deverão confeccionar maquetes de pontos turísticos da cidae. Em “Dança com elástico”, o desafio é formar símbolos geométricos e na tarefa “Felizes para sempre”, encenar um casamento. Na tarefa “Valorizando a história”, os participantes farão uma apresentação teatral sobre a “Revolta dos Malês”.
 
Segundo a professora de Geografia e coordenadora geral da gincana, Leila Lima Costa, o tema está relacionado à história do bairro, onde a escola está localizada. “Este ano nós estamos trabalhando um projeto chamado ‘identidade’ e a nossa identidade é que nós somos uma escola quilombola, porque toda essa região onde está localizado o bairro foi o quilombo do Urubu. Esse projeto de resgate da identidade já foi trabalhado da primeira unidade e, agora, estamos abordando o tema na gincana”, explicou a educadora.
 
Para o estudante Bruno Santos, 18, 3° ano, que integra a equipe Visionários, a gincana contribui muito para o aprendizado. “Esta é a quinta vez que eu participo e gostou muito deste tema, pois traz a comunidade para mais perto da escola e vice-versa. Além disso, é uma forma mais divertida de aprender sobre os assuntos estudados nas disciplinas e sobre temas relacionados à nossa história. Fiquei surpreso ao saber que estudamos em uma região onde já foi um quilombo”, afirmou.
 
A estudante Alessandra dos Santos, 16, 9º ano, disse que além do aprendizado, a gincana serve para integrar mais os alunos. “Mesmo sendo uma competição entre equipes, existe uma união, porque todo mundo se diverte durante as provas e até alguns alunos que são mais tímidos acabam se soltando mais e isso é muito legal”, revelou.

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