Estudantes discutem sobre cultura de paz e ações para a juventude

Os estudantes e líderes de classe das escolas da rede estadual de ensino estão cada vez mais mobilizados para discutir e propor ações que repercutam de forma positiva na comunidade onde vivem. Um exemplo disso são os estudantes do Colégio Estadual Monteiro Lobato, localizado no bairro Alto de Coutos, em Salvador, que participaram, nesta sexta-feira (20), da atividade “Diálogos com a Juventude”, uma iniciativa da Coordenação de Políticas para a Juventude (Cojuve), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), realizada em parceria com a Secretaria da Educação do Estado da Bahia,  por meio do programa Educar para Transformar.
 
Na roda de conversa promovida na unidade escolar, os estudantes dialogaram sobre questões como preconceito, racismo, violência, bullying, cidadania e políticas públicas voltadas para a juventude. Além disso, foram provocados a uma reflexão sobre o papel do estudante enquanto agente de transformação na sociedade. 
 
Para a líder de classe do 1º ano, Ester dos Santos, 15 anos, atividades como esta são muito importantes para as crianças e jovens. “Com palestras e debates sobre diversos assuntos da nossa realidade, podemos nos conscientizar de que cada vez mais precisamos buscar a paz em todos os lugares”, afirma a estudante.
 
Fotos: Emerson Santos Ascom/Educação
Como diz o lema do grêmio estudantil do colégio, conhecido como Ubuntu, “Somos todos porque somos um”, os estudantes levam a sério o fomento à cultura de paz e a união coletiva entre escola e comunidade. “Como vice-líder de classe, eu vou sugerir ao grêmio estudantil algumas mudanças na escola e promover atividades que nos estimulem, chamem a atenção da sociedade e que integrem, ainda mais, a nossa comunidade”, destaca Joaña Nascimento Oliveira, 15 anos, do 1º ano.
 
Weeleson Gonçalves, 18, e Adriele Sobral Santos, 15, do 1º ano, são membros do grêmio estudantil e acham essencial a mobilização juvenil. “Devemos promover mais palestras envolvendo a comunidade para que todos participem e tenham conhecimento das ações desenvolvidas”, diz o líder Weeleson. Já Adriele Santos afirma: “com estas questões abordadas podemos pensar em iniciativas que beneficiem a nossa comunidade”.
 
Segundo a representante da Cojuve, da SJDHDS, Sara Prado, o projeto foi pensado para aproximar a juventude das políticas públicas existentes. “Hoje nós temos uma série de avanços em relação à participação juvenil a exemplo do Conselho Estadual de Juventude, conferências de juventude e outros espaços e, através do Cojuve pretendemos formar uma rede entre o poder público e os jovens, para poder incentivar a cultura de paz”, conclui.

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