Estudantes de Ubatã se mobilizam no combate ao Aedes aegypti

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Foto: acervo pessoal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A luta contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da chikungunya, continua nas escolas da rede estadual. Os estudantes são sensibilizados para a participação de projetos de combate à proliferação das larvas do mosquito tanto no ambiente escolar, como nos bairros onde residem. No Colégio Estadual de Ubatã, no município de Ubatã (a 357 km de Salvador), o projeto interdisciplinar ‘Escola e comunidade contra o Aedes aegypti’ envolve as famílias, além de agentes epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde e alunos do Projeto Percussivo da Associação Ubatambor.
 
Os estudantes do 3º ano do Ensino Médio protagonizam o projeto interdisciplinar. “É uma experiência que beneficia a nossa própria saúde, já que o Aedes transmite doenças sérias. Estar participando desta campanha me deu uma visão mais ampla sobre a prevenção. Hoje, estou mais atenta e consciente sobre a importância de conscientizar a todos com quem convivemos sobre as formas de combater o mosquito”, relata a estudante Rita de Cássia Briro, 18 anos, 3º ano.
 
Nerciara Evangelista, 18 anos, conta que a sua participação no projeto contribuiu para que adotasse uma nova postura no seu dia a dia. “Hoje, estou mais atenta ao lixo acumulado nas ruas, em casa, na escola e por onde mais eu frequento. E, sempre que vejo uma atitude desfavorável de alguém, chego junto, com delicadeza, e passo informações no intuito de ajudá-lo na mudança de atitude”.   
 
 
Mutirão de limpeza
Como uma das ações do projeto, a comunidade escolar realizou o mutirão de limpeza das áreas externas e internas do colégio e das áreas do entorno, sob a orientação dos agentes epidemiológicos municipais, que participam da campanha. “É um trabalho permanente, com a presença da família na escola, para que todos que sejam mobilizados na luta contra o mosquito. Hoje, percebemos que a consciência das pessoas é outra e elas estão mais cuidadosas com o ambiente, já identificam e combatem os focos do Aedes”, relata a professora de Biologia, Alda Oliveira, uma das coordenadoras do projeto.
 
A vice-diretora do colégio, Christiane Paixão, completa que o trabalho de conscientização no combate do Aedes aegypti é “de formiguinha e permanente”. “O projeto continua ao longo do ano letivo, não podemos parar porque o mosquito ainda é uma ameaça à nossa saúde. Graças ao trabalho que temos feito na escola, os estudantes, professores, funcionários e a comunidade do entorno estão mais atentos e conscientes”.

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