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Estudantes de Juazeiro criam projeto de Física para melhorar rendimento de jogadores nas cobranças de pênalti
Publicado em sex, 29/06/2018 - 10:59 por ASCOM / SEC
Palavras-chave:
Em tempos de Copa do Mundo, os estudantes do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, localizado em Juazeiro (529 km de Salvador) criaram um projeto inspirador para jogadores e técnicos de futebol. Com o objetivo de melhorar o rendimento dos jogadores nas cobranças de pênalti durante as partidas, os estudantes Ricardo Ferreira, Rafael Vieira, Leticia Gonçalves, Leticia Maciel e Ana Luísa Souza, todos com 17 anos e fazendo o 3º ano, desenvolveram o projeto “Física Aplicada ao Futebol”. Para isso, eles utilizaram os conceitos de Física como Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e Movimento Retilíneo Uniforme Variado (MRUV), para analisar o movimento dos jogadores e da trajetória da bola.
Segundo o estudante Ricardo Gabriel Ferreira, a ideia do projeto surgiu depois que um dos atletas do time de futebol do colégio perdeu em uma cobrança de pênalti na final dos Jogos Escolares 2017. “Nós vimos a oportunidade de fazer algo para melhorar o rendimento dos atletas. Inicialmente, gravamos um vídeo para captar os movimentos durante uma cobrança de pênalti. As imagens foram editadas e analisadas, buscando construir uma escala que relacionasse o tamanho do objeto com o tamanho da imagem. Posteriormente, foi medido o deslocamento da bola em alguns intervalos de tempo, servindo como base para construir um gráfico que representasse o deslocamento da bola em função do tempo, possibilitando encontrar uma função que caracterizasse o movimento”, explica.
Seu colega Rafael Vieira afirma que o projeto foi feito com o intuito de auxiliar os educadores físicos a fazerem uma análise quantitativa nos atletas. “Com a nossa pesquisa é possível calcular a velocidade do chute e com essa informação, o educador pode fazer um trabalho diferente com aquele que possui um chute menos veloz que os demais”, informa.
Após a conclusão dos estudos do projeto, os estudantes passamos os dados para o professor orientador Tiago Rodrigues e fizeram o teste nos Jogos Escolares 2018. “Foi observado a melhoria de rendimento dos atletas, pois houve duas penalidades e ambas foram convertidas, ou seja, eles conseguiram fazer os gols. Além disso, o projeto ajuda, também, em chutes de longa distância, ajustando o posicionamento dos atletas para que venham adquirir mobilidade e acertem o alvo com uma certa velocidade”, destaca Ricardo Gabriel, ao informar também, que eles pretendem expandir o projeto para outros esportes.
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