Estudantes de Barreiras conhecem a biodiversidade do Cerrado

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Os estudantes que cursam a oficina Trilhas do Cerrado, ofertada no Centro Juvenil de Ciência e Cultura, localizado em Barreiras (873 km de Salvador), tiveram uma aula diferente. Eles foram até o povoado Val da Boa Esperança para conhecer a biodiversidade da região e fizeram uma visita à Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), onde frequentaram o Museu do Cerrado e outras exposições.
 
De acordo com a professora de Biologia Valdoiana Santos, as atividades tiveram como foco o aprendizado prático dos estudantes. “Eles tiveram o contato direto com os conteúdos trabalhados, a exemplo do ecossistema e da biodiversidade do Cerrado, o que torna o aprendizado mais significativo”, explicou a educadora.
 
Julia Mikaelle Gonçalves, 17 anos, conta que foi a primeira vez que entrou em um museu e ficou encantada. “Tive a oportunidade de ver animais empalhados que estão em extinção e gostei muito. Também aprendi vários assuntos que vão servir para quando eu fizer a faculdade de Medicina Veterinária”, contou a estudante que, além da oficina, faz o curso técnico em Agropecuária no Centro Estadual de Educação Profissional da Bacia do Rio Grande (Ceep). 
 
O estudante Ronicleiton Costa, 14, também aprovou o passeio. “Foi muito interessante porque saímos um pouco da sala de aula e aprendemos mais sobre as plantas, árvores e animais do Cerrado. Agora vamos fazer uma exposição no Centro Juvenil com as fotos que nós tiramos durante o passeio”, afirmou. 
 
Na universidade, além do Museu do Cerrado, eles também conferiram a exposição da Guarda Suíça do Vaticano, onde estavam expostos uniformes e outros objetos. Os jovens aprenderam ainda um pouco mais sobre os tipos de células, visualizando-as através de microscópios e puderam ver a exposição fotográfica “A última gota”, do fotógrafo Rui Rezende, que retratou os rios e cachoeiras da região, a escassez de água e moradores ribeirinhos.

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