Estudantes da Rede Pública têm aulas itinerantes na Rota da Independência em Salvador

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A Rota da Independência terá sua quinta parada em Salvador com aulas itinerantes e fixas, para estudantes de diversos colégios, sobre a história da independência. Na quarta-feira (3), acontece uma aula pública itinerante, A Guerra pela Independência, com o professor de História, Sérgio Guerra, a qual os estudantes do Colégio Estadual Dalva Matos e Colégio Dr. Ailton Pinto de Andrade, da Prainha do Lobato, farão o percurso conhecido como Batalhão Patriótico.
 
A capital baiana também faz parte do cenário da conquista da Independência da Bahia. As lutas contra os portugueses iniciaram em 19 de fevereiro de 1822, antes da independência do Brasil, e encerrou em 2 de julho de 1823, em diversas cidades no interior do Estado.
 
Após todas as fronteiras da cidade de Salvador estarem fechadas pelos europeus, grupos de baianos, com grande representatividade de negros e índios, conseguiram entrar na cidade pelo bairro de Pirajá e expandiram, principalmente, para o centro de Salvador.
 
As batalhas deixaram marcos de onde ocorreram lutas sangrentas que hoje são o Panteão Patriótico, no Bairro de Pirajá; o Pavilhão Patriótico, na Lapinha; a Praça da Piedade; e o Monumento ao Dois de Julho, no Campo Grande.
 
Já de 08 a 12 de julho, as aulas serão fixas e expositivas sobre a Independência do Brasil na Bahia, com os professores Sérgio Guerra e Moisés Frutuoso, no Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, em Cajazeiras IV; Colégio Estadual 2 de Julho, em Fazenda Grande do Retiro; Escola Estadual Teodoro Sampaio, em Águas Claras; Colégio Estadual Francisco Conceição Menezes, no Cabula; e Colégio Estadual Manoel Devoto, no Rio Vermelho.
 
“Estudar o 2 Julho e dar acesso aos estudantes saberem como aconteceu a Independência da Bahia é de extrema importância, pois também é a história deles. Às vezes, ocorreram batalhas no próprio bairro que os colégios se encontram ou onde eles moram, porém os estudantes não tem a percepção que aqueles locais foram palcos das lutas pela independência”, diz o professor de história Moisés Frutuoso, doutorando em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor da Rede Pública do Estado.
 
A Rota está sendo realizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), através do CMB, e em parceria com o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), a qual está visitando cidades e locais que marcaram aquele momento, como São Francisco do Conde, Santo Amaro, Cachoeira, Caetité, Salvador, Itaparica, Maragogipe e Morro de São Paulo.
 
O Centro de Memória da Bahia (CMB), localizado na Avenida Sete de Setembro, tem como objetivo a difusão da história da Bahia, através da preservação e ordenação de arquivos privados e personalidades públicas, bem como a realização de exposições, seminários e cursos de formação gratuitos. O Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia, localizado no Palácio Rio Branco, e a Casa de Cultura Afrânio Peixoto, em Lençóis, são espaços sob a supervisão da unidade. O CMB funciona de segunda a sexta das 8h30 às 17h30.
 
Fonte: Secom

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