Os estudantes das escolas estaduais pertencentes ao Núcleo Territorial de Educação de Jequié (NTE 22) lançaram, nesta sexta-feira (28), o livro ‘Travessias: o encontro com o diverso’, que apresenta 80 textos literários produzidos por eles, a exemplo de poesias, poemas e contos. O evento foi realizado no Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães, no município de Jequié (368 km de Salvador), com a participação de estudantes, professores, gestores e pessoas da comunidade. O livro foi distribuído gratuitamente para os convidados.

 

A programação foi iniciada com uma apresentação de música clássica ao som de violino, violoncelo, trompa e violão realizada por músicos convidados. Em seguida, três estudantes declamaram seus poemas. Em um outro momento, a professora Aissi Braga de Oliveira apresentou o livro e, ao final, foi aberta uma sessão de autógrafos com os estudantes autores.

 

Para as estudantes Julia Barbosa Fernandes, 17, e Milane Santos Souza, 18, que escreveram juntas as poesias ‘Baiano eterno’ e ‘majestoso historiador’, ter seus textos publicados em um livro é uma grande oportunidade. “Fiquei muito feliz com essa oportunidade, pois é uma forma de reconhecer o nosso talento”, afirmou Julia Fernandes. Já sua colega Milane acrescentou: “escrevo poesias desde os onze anos de idade e sempre sonhei em escrever um livro”, revelou.

 

O diretor do Núcleo Territorial de Educação de Jequié, José Calais Cerqueira Neto, falou da importância da publicação para a comunidade escolar. “Foi um momento especial para a Educação estadual em nosso território, pois este livro é fruto de uma ação coletiva envolvendo todos os sujeitos do processo criativo e com o foco no protagonismo literário de nossos alunos autores”, destacou.

 

Já a professora Aissi Braga, afirmou que “o livro estabelece uma relação eterna entre a arte e o conhecimento para a construção de saberes protagonizados pela escola pública de qualidade de que todos nós estamos construindo e, também, referenda as possibilidades artísticas dentro do espaço escolar com atravessamentos interdisciplinares”, disse a educadora.