Estudantes da Educação Profissional realizam Feira de Ciências e homenageiam Polo Petroquímico de Camaçari

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Fotos: divulgação
Biodigestor, teto solar, horta sustentável e sistema de separação de materiais estão entre os projetos apresentados pelos alunos d Centro Territorial de Educação Profissional da Região Metropolitana (CETEP), unidade estadual de ensino localizada no centro de Camaçari, nestas terça e quarta-feira (13 e 14) durante a Feira de Ciências e Tecnologias Sociais (FECITESC 2018). O tema desta edição foi uma homenagem aos “40 anos do Polo Petroquímico de Camaçari”.
 
A proposta do FECITESC é dar visibilidade ao conhecimento aplicado dos alunos, disseminar saberes entre os colegas e fomentar o aprendizado alinhado às demandas atuais da sociedade e do mundo de trabalho. Ao todo, foram 800 alunos envolvidos e 23 projetos dos eixos Controle e Processos Industriais; Meio Ambiente, Saúde e Segurança e Produção Industrial apresentados. Os projetos foram expostos para docentes, funcionários, comunidade local, empresas, demais escolas de Camaçari e indústrias, visando proporcionar maior interação com a ciência e incentivar habilidades de eloquência dos estudantes.
 
A estudante do curso técnico de nível médio em Química, Camila Lacerda da Conceição, 18 anos, apresentou, junto com outros colegas, um projeto de produção de biogás e fertilizante por meio de um biodigestor caseiro. “Estou feliz por colocar em prática o que tenho aprendido na sala de aula. Com o projeto aprendi muita coisa que vejo de forma teórica. Isso ajuda a fixar o conhecimento. Além disso, aprendi muito com as experiências de outros colegas”, diz.
 
A troca de saberes entre os colegas e o contato com diferentes experiências foi o que mais chamou a atenção do estudante de Mecatrônica Gabriel Henrique Silva Barbosa, 17 anos. Ele fez parte do grupo de alunos que ficou à frente do Sistema automático de armazenamento em produção com sistema de separação por visão computacional. “Fizemos o projeto pensando no tema da Feira, sobre o Polo de Camaçari. Ele é uma esteira que identifica, por meio de uma câmara, as formas dos materiais e faz a separação. É para otimizar o tempo na produção, por exemplo”, diz.
 
A Diretora do CETEP, Marcia Rejane Vivas, conta que os estudantes são estimulados a desenvolver projetos tecnológicos/científicos com cunho social durante o ano letivo com o objetivo de despertar habilidades práticas e o senso crítico. Para ela, o balanço é positivo. “Os projetos foram feitos pensando em atender diferentes demandas da sociedade, despertando a inovação, a criatividade e o empreendedorismo”. Ela cita, por exemplo, uma maquete de energia solar produzida e proposta à escola.
 
Na terça-feira, o evento ocorreu de forma simultânea no Shopping Boulevard de Camaçari e na unidade escolar sede. Nesta quarta, a Feira ocorreu somente nas instalações do CETEP.
 

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