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No mês em que se celebra a Consciência Negra (20 de novembro) os estudantes da rede estadual de ensino estão envolvidos em uma série de ações afirmativas e pela igualdade étnico-racial. No Colégio Estadual Edivaldo Brandão Correia, em Cajazeiras, por exemplo, teve início, nesta segunda-feira (6) e segue até sexta (10), a I Semana da Diversidade: Diálogos sobre Diversidade e o Cotidiano Plural na Escola.

A atividade, inserida no Novembro Negro, envolve a realização de palestras e oficinas. A primeira roda de conversa do evento, nesta segunda-feira, abordou o tema “Educar para a diversidade no Novembro Negro” e teve a participação da coordenadora de Educação para Diversidade da Secretaria da Educação do Estado, Érica Capinam. “Abordamos sobre a importância do enfrentamento ao racismo e ao bullying, formas de derrubar o preconceito e sobre a nossa raça e a nossa cor. Falamos também sobre a Lei nº 10.639 de 2003, de como podemos contribuir para eliminar o racismo, a intolerância religiosa e toda forma de preconceito. Aproveitamos o Novembro Negro para lembrar a memória de Zumbi e Dandara”, relata.

A professora de história da unidade escolar, Mônica Cristina da Fonseca, disse que estas abordagens são essenciais para a juventude. “Sentimos a necessidade de tratar desses assuntos aqui na escola. Conversar sobre as diferenças e formas de combate ao racismo e a homofobia no ambiente escolar e no cotidiano, além de buscar formas de contribuir para uma ação respeitosa com o outro, pois na maioria das vezes falta o conhecimento adequado”, explica.

Jeferson Lopes, 18, 2º ano, considera que são necessárias ações de enfrentamento ao racismo e a homofobia. “Nós temos a necessidade grande de discutir sobre esses assuntos. Ainda há muita dor e sofrimento. A escola está realizando um grande papel com essas palestras, interações e trocas de informações, contribuindo com nossa formação social, nos deixando informados e aprendendo a lidar com as diversas situações”, finaliza o estudante.

A estudante Cleide Alessandra Nunes, 16, 1º ano, e disse que ações como esta são esclarecedoras e estimulam o respeito ao outro. “Gosto quando a escola realiza atividades assim, que incentivam o respeito e nos deixam informados sobre diversos temas. São questões que precisam ser abordadas sempre, pois, mesmo com tantas conversas, ainda há muito preconceito”, pontua a estudante.

Veja outras ações alusivas ao Novembro Negro:

- 8 e 9/11 - Gincana do Colégio Bolivar Santana - " BOLIVAR DE TODA COR: VIVER COM IGUALDADE É SABER RESPEITAR AS DIFERENÇAS". Às 8h e 14h.  Contato: Edilene Souza de Sena - diretora geral

- 8/11 - Gincana do Colégio Bolivar Santana, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) - " Bolivar de Toda Cor: Viver com igualdade é saber respeitar as diferenças", às 8h e às 14h.
 
- De 6 a 9/11 - Colégio Estadual Almirante Barroso, em Paripe - Projeto cultura, diversidade e pesquisa

- 9/11 - Colégio Estadual Sete de Setembro – Um olhar sobre a diversidade na Educação de Jovens e Adultos, 13h30.

- 9/11 - Auditório da Secretaria da Educação do Estado – Seminário Educar para a Diversidade.

- 10/11 - Encontro com gestores municiais, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), com o objetivo de discutir e definir ações da política de Educação para as comunidades quilombolas.