Estudantes baianos levam esquete teatral para Maceió

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Sete estudantes do Grupo de Teatro Experimental Colégio Estadual Casa Jovem II, na zona rural de Igrapiúna, no Baixo Sul baiano, viajam no domingo (12) para apresentar uma peça e ministrar oficinas para estudantes da rede pública de Alagoas. Eles levam para Maceió o espetáculo Ai meu Deus, Vilgete voltou!, esquete teatral que aborda de forma cômica os perrengues com a língua americana, experiência vivida por uma professora que ganha o Prêmio Nacional de Gestão Escolar, no intercâmbio que realizou, no ano passado, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Ela retorna cheia de novidades, desejando melhorar a sua gestão na escola pública. O humor e as músicas brincantes marcam a encenação. O texto foi escrito pelo diretor da Casa Jovem II, Francisco Nascimento, que venceu o prêmio na categoria Destaque Brasil em parceria com outros dois vencedores: Rosimary Machado, de Sergipe, e Nilson Júnior, de Alagoas. Ano passado, eles tiveram a oportunidade de fazer um intercâmbio de 27 dias no país. Na oportunidade, puderam visitar escolas públicas e particulares do país, conhecer experiências exitosas que vem sendo realizadas por lá e apresentar o que eles têm feito aqui que tem dado resultado.

“Vilgete é personagem que criamos para mostrar os micos que pagamos, a nossa dificuldade com a língua. Também mostra o significado das aprendizagens, o reconhecimento de novas tecnologias e a importância de levar mensagens da cultura brasileira para os Estados Unidos”, conta o diretor, que acompanha os estudantes na viagem. Antes de levar a peça para Alagoas, eles estréiam o espetáculo amanhã, em apresentação no pátio do colégio. Os estudantes já vêm realizando os ensaios desde abril.

Além de apresentar a peça na Escola Estadual Geraldo Melo e em uma praça pública, em Maceió, os estudantes vão ministrar na cidade oficinas de teatro e círculos de leitura para estudantes de escola pública. Já o diretor Francisco Nascimento vai realizar uma palestra para educadores. Ele vai falar sobre a importância do Prêmio Gestão Escolar para o sucesso da escola. “Fiquei orgulhoso em ver o interesse dos alunos em contar essa história. Ela eleva a autoestima, por contar a história de vida deles, da união que houve para que a escola conquistasse o prêmio”, diz Nascimento.

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