Escolas estaduais promovem arte e cultura para marcar o Dia Nacional do Surdo

Palavras-chave:
Fotos: Josenildo Almeida - Ascom/Educação
O Dia Nacional do Surdo, nesta quinta-feira (26), foi marcado por diferentes atividades artísticas e culturais no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação (CAS Wilson Lins), localizado no bairro de Ondina, e no Colégio Estadual Satélite, localizado no bairro de Piatã, ambos em Salvador. O CAS recebeu convidados do interior, vindos de cidades como Mutuípe, Valença e Simões Filho para comemorar os 60 anos de fundação da unidade, fundada em 1959. Já no Satélite, as famílias participaram da programação, que envolveu muita música e dança, na perspectiva de chamar a atenção de todos para a necessidade da inclusão.
 
A apresentação de uma peça de teatro dos estudantes do CAS foi traduzida para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Foram realizadas, ainda, uma oficinal com material reciclável, uma exposição de pintura e uma palestra sobre a formação em LIBRAS, que é oferecida pela unidade. A diretora do CAS Wilson Lins, Liliane Vieira, falou sobre o significado desta data. “Temos muito que comemorar e muitas conquistas já foram alcançadas, mas ainda há muito a se fazer para garantir a total inclusão das pessoas surdas no Brasil, e o Dia Nacional do Surdo serve para nos lembrar disso e promover o diálogo sobre o assunto”.
 
A professora Marcela Farias fala da importância do Atendimento Educacional Especializado. “Aqui no CAS, nós oferecemos Atendimento Educacional Especializado para surdos e pessoas com múltiplas deficiências. Também preparamos pessoas surdas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e para o mercado de trabalho. A unidade proporciona, ainda, cursos de libra para familiares dos deficientes, para instrutores surdos e professores e alunos de escolas regulares da rede estadual e de outras redes de ensino”, acrescentou.
 
Fotos: Josenildo Almeida - Ascom/Educação
No Colégio Estadual Satélite, muita emoção para quem participou das diferentes atividades, nesta quinta-feira. Foi o caso de Dona Jací Silva, que acompanhou a filha Camile, de 11 anos, que tem síndrome de down, e está no 8º ano do Ensino Fundamental. Para ela, a participação da família na escola é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes. “A família precisar estar ao lado dos filhos a todo instante. Aqui na escola, eles têm todo um cuidado, uma paciência e não existe outro colégio igual. Aqui a minha filha se desenvolveu, aprendeu rápido e ela nos dá muito orgulho”, falou sorridente.
 
O Colégio Satélite também atende estudantes do ensino regular, a exemplo de Marcos Barbosa, 17 anos, 1º ano, que contou como é a experiência de estudar com estudantes da Educação Inclusiva. “Eu me sinto maravilhado e aprendo muito com eles, sempre ajudo, estudo e até trabalho escolar fazemos juntos. Isto é muito importante para eles e também para mim e na minha trajetória estudantil”, celebrou.
 

Notícias Relacionadas