“Vamos discutir a disseminação de uma proposta metodológica partindo da experimentação e da vivência na investigação científica, em busca de soluções para problemas contemporâneos”. Foi com essas palavras que a coordenadora do programa Ciência na Escola, Shirley Costa, abriu, nesta quinta-feira (3), a mesa-redonda “Políticas Públicas para Educação Cientifica na Bahia”, realizada dentro 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual, que começou ontem (2) e segue até sexta (04), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O evento teve como objetivo levar a discussão aos professores sobre as políticas públicas voltadas para o ensino de ciências para pesquisa cientifica.

 

A atividade contou com as participações do professor Charbel Niño El-Hani, da Universidade Federal do Estado da Bahia (Ufba), que falou sobre pesquisas referentes à iniciação cientifica nas escolas. "O importante dessa mesa-redonda é discutir sobre qual deve ser o papel do ensino de ciências na educação básica e como ele é fundamental para formação do cidadão",disse Charbel. 

 

Já o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciências e Tecnologia e Inovação (MCTI), Jailson Bittencourt, abordou maneiras de intensificar a formação de programas para o ensino da ciências. "O Brasil é pioneiro em programas de iniciação científica. Precisamos avaliar como aumentar a escala, em novas formas de iniciação cientifica capazes de preservar o sistema atual mas que também possam permitir os estudantes atuem nas próprias escolas onde eles estão ", explicou Jailson.

 

"Percebemos que é preciso conduzir esse movimento que já existe, da investigação da criatividade dos estudantes. Precisamos potencializar esse movimento para além da apresentação de trabalhos. Necessitamos desenvolver no estudante e no professor a perspectiva crítica. Essa palestras são exatamente para fazer o professor refletir junto com o estudante, o que eu estão fazendo e o que eu querem para o futuro", relatou Shirley Costa.