Como a matemática pode contribuir com a prevenção da dengue? Estudantes baianos respondem

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Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Como a matemática pode contribuir com a prevenção ao mosquito transmissor da dengue? Foi utilizando cálculos, gráficos, tabelas e equações, que  estudantes do Colégio Júlio Cesar Salgado, de Senhor do Bonfim, desenvolveram o projeto que acabou sendo selecionado pela IV Feira Nacional de Matemática. A Feira acontece entre os dias 15 e 17 de julho, no município de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.

"Nós não aprendemos a matemática somente de forma disciplinar e abstrata, nós aprendemos brincando”, estudnate Gracielle Santos

Os estudantes Gracielle Carneiro Santos e Lucas Silva Sousa, embarcaram nesta terça-feira (14/07) para Jaraguá do Sul e contam como o combate à dengue estimulou o aprendizado da matemática. Gracielle fala que, no decorrer dos trabalhos desenvolvidos com jogos e outras dinâmicas, muitos alunos que tinham dificuldade na matéria, acabaram se interessando e melhoraram suas notas. “Em sala de aula, nós não aprendemos a matemática somente de forma disciplinar e abstrata, vendo números e números, nós aprendemos brincando”, ressaltou.

Para Lucas, o jogo Quadrado Mágico foi a maneira mais divertida de aprender temáticas como perímetro e equações de segundo grau. “Achei interessante porque é uma forma de brincar e aprender e, também, pelo fato de trabalhar com a temática da dengue, que tem a ver com a medicina, que é a área que quero seguir”, destacou.

Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
Como foi a pesquisa?
De acordo com a professora e orientadora do trabalho, Ivonilda Aparecida de Souza Santos, por meio de pesquisas feitas no Hospital Regional Dom Antônio Monteiro, Secretaria de Endemias e bairros da cidade, os alunos coletaram dados que serviram de base para os estudos apoiados na modelagem matemática e interdisciplinaridade.

“Esse estudo propiciou uma aprendizagem coletiva e significativa, pois associamos os conceitos matemáticos a uma realidade local, que nos ajudou a compreender os conteúdos de forma expressiva e conscientizando a população sobre o risco da presença dos mosquitos Aedes aegypt nas casas”, explicou a professora. Ela também afirma que “o projeto contribuiu para um maior aprendizado dos alunos que enxergavam a matemática como um bicho de sete cabeças”.

Os estudantes embarcaram para Santa Catarina, acompanhados pela professora Ivonilda Aparecida e por Jaedson Silva, monitor do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que também atuou no projeto.

Saiba mais sobre a feira e acompanhe o desemprenho dos estudantes da Rede Estadual

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