Fotos: divulhgação

O Colégio Estadual Rotary, em Itapuã, está promovendo a I Feira Literária Infantil e a II Feira Literária do Rotary, nestas quinta e sexta-feira (26 e 27).  Estão sendo realizadas oficinas e palestras, exposição fotográfica, além do café literário, apresentações de teatrais, musicais e recitais, com as participações de estudantes, professores, da comunidade do entorno e de alunos de outras unidades de ensino do bairro, das redes estadual e municipal. A ideia é estimular o gosto pela leitura e integrar a escola e a comunidade por meio do universo lúdico da literatura e das artes em geral.

A atividade, que acontece nos três turnos com alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), está homenageando Ferreira Gullar, o escritor maranhense, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta, falecido em dezembro de 2016. Para isto, os estudantes fizeram um estudo sobre a biografia, vida e obra do homenageado. Balões estão espalhados pela escola com pensamentos e trechos de poemas do escritor. “Também estamos realizando um concurso, através do qual os estudantes estarão caracterizados representando Ferreira Gullar”, afirma a vice-diretora Simone Fraga, para quem a iniciativa instiga os estudantes. “Isto abre um leque para eles, fazendo com que conheçam e assimilem mais a literatura moderna e os seus expoentes”, afirma.

O professor de Física do Rotary, Eduardo Rosa, encontrou uma forma de aliar a Física com a Literatura. Os estudantes foram estimulados a leituras de livros da disciplina e provocados a interpretar os conhecimentos adquiridos por meio do teatro, mostras temáticas, paródias e exposições de cenários, como as galáxias, que estão fazendo parte do evento. “Eu me desprendi do aspecto conteudista da Física, de números e de fórmulas, e enfatizei a parte científica, propondo o estudo informal da ciência com uma linguagem mais acessível. Assim, os estudantes aprendem mais facilmente e de forma que, dificilmente, irão esquecer”, acredita.  

A estudante Lara Santos Pereira, 16 anos, do 1º ano do Ensino Médio, atesta que o projeto despertou nela um novo jeito de aprender a disciplina. “Eu tenho dificuldade em aprender Física por causa dos cálculos, mas, com este trabalho, acabei tendo um conhecimento maior, foi muito interessante e mudei a minha visão da física, aprendendo e fixando melhor”, afirmou ao falar sobre a Feira de Literatura. “A feira é muito interessante. Foi um desafio para os estudantes com o estudo na sala de aula e, ao mesmo tempo, está sendo muito bom para mostrar os nossos conhecimentos”, afirma.