Atividades voltadas para estudantes movimentam a FLICA 2018 em Cachoeira

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Diversas atividades promovidas pela Secretaria da Educação do Estado têm mobilizado estudantes, educadores e visitantes que participam da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), que neste sábado (13) entrou no seu terceiro dia. São oficinas, saraus literários, rodas de conversa e exposições de obras artísticas produzidas por estudantes da rede estadual que estão movimentando o espaço Educar para transformar, na Fundação Hansen Bahia.
 
O secretário Walter Pinheiro destaca que a festa literária é uma oportunidade para que os estudantes possam mostrar seus talentos. “Por isso trouxemos alunos dos colégios estaduais de diversos municípios para expor suas obras no espaço montado pela Secretaria da Educação. Montamos também uma extensa programação para todos os dias, inclusive com a realização dos saraus literários e a apresentação de projetos que são desenvolvidos no âmbito das escolas”. Mais de 100 estudantes protagonizam os projetos Tempos de Arte Literária (TAL), Artes Visuais Estudantis (AVE), Festival Anual da Canção Estudantil (FACE), Educação Patrimonial e Artística (EPA), Escolas Culturais e e-Nova Educação.
 
Utilizando lápis, papéis e palavras recortadas, os estudantes se dedicaram na manhã de hoje à arte da poesia, com as oficinas artísticas 'Eu escritor' e 'Papéis Interativos'. As oficinas foram ministradas pelos professores do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) de Salvador Elizabeth Maluf e Ives Quaglia. O objetivo foi estimular a poética, a escrita e também o gosto dos estudantes pela leitura.
 
Os estudantes também compartilharam e discutiram sobre suas produções literárias como poesias e demais textos durante os encontros literários. No encontro literário ‘Fala escritor’, o ex-estudante da rede estadual Roberth Novaes, que atualmente é escritor e estudante de Letras Vernáculas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), dialogou sobre o começo da sua trajetória de escritor e, também, leu trechos de seu livro de poesias ‘Tourada imaginária’, que lançou no evento.
 
Em outro encontro literário, a professora de Língua Portuguesa Alessandra Sampaio, que leciona no Colégio Estadual Ana Bernardes, em Salvador, lançou e compartilhou a coletânea de poesias ‘Afluentes poéticos’. “Tratam-se de poesias escritas por 16 professores que ensinam ou já ensinaram no Colégio Ana Bernardes e que abordam temas como gênero, violência contra juventude e regionalidade afro. Ele serve como suporte para a aplicabilidade da Lei 10.639, que trata da aplicação do ensino de História e Cultura Afro rede estadual”, explicou a educadora.
 
A programação artística foi marcada pela apresentação de dança do projeto Escolas Culturais, realizada pelo grupo ABW. As coreografias de dança de rua foram performadas na Praça 2 de Julho, também conhecida como Praça Teixeira de Freitas.
 
O projeto e-Nova Educação, desenvolvido pela Secretaria da Educação em parceria com o Google, também foi apresentado neste sábado aos participantes da FLICA.  Estudantes e professores do Estado e das redes municipal, federal e particular utilizaram os Chromebooks que estão sendo utilizados como ferramentas pedagógicas em sala de aula nas escolas estaduais que participam do projeto.
 
A professora Maria da Conceição, do Colégio Estadual Leônidas de Araújo Silva, em Tabocas do Brejo Velho, que está fazendo o curso online de uso pedagógico de tecnologias educacionais, promovido pela Secretaria em parceria com a UFBA para mais de 23 mil professores da rede estadual,  participou da oficina na FLICA. "Com o e-Nova, o aluno está aprendendo com o celular em sala de aula. Isto é um avanço e acho que mais para nós professores, porque os alunos são conectados", destacou.

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