Arte da dramaturgia marca estreia do Festival de Teatro no Encontro Estudantil

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com muita desenvoltura no palco, expressão corporal, técnica vocal e figurinos diferenciados, os jovens aspirantes a atores e atrizes deram um show de talento e interpretação cênica na 1ª mostra do projeto Festival Estudantil de Teatro (FESTE), nesta quinta-feira (23), qomo parte da programação do 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, no palco armado no nível 6 da Arena Fonte Nova, em Salvador. O FESTE é mais uma experiência desenvolvida para incrementar as práticas artísticas e culturais nos campos da história, da arte, do patrimônio, com vistas ao desenvolvimento das artes cênicas nos contextos escolares da rede estadual.
 
Diretamente de Macaúbas, os estudantes que integram o grupo “Alunarte”, do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim (CETEP), apresentaram o espetáculo teatral intitulado “A mulher das trouxas”, que trata de uma lenda urbana muito conhecida pelos antigos e novos moradores da localidade. “Recriamos esta lenda que diz que as crianças que falam um determinado palavrão são levadas por uma mulher de sete metros, que as colocam em suas trouxas de roupa e vai embora para um lugar longe e desconhecido. Ficamos muito feliz de tornar essa história conhecida fora da nossa região e em mostrar o nosso talento com a dramatização”, revela entusiasmada, a estudante do curso técnico em Administração, Érica Souza Santos, 16 anos.
 
O grupo “Bando de Teatro Evolução”, do Colégio Estadual Eurides Santana, localizado em Poções, encantou o público com a peça teatral “Casos da Bahia”. “Nos inspiramos nas alegrias e não nas dores do povo da Bahia, em um espetáculo dinâmico e alegre no formato de cordel, para mostrar às pessoas a beleza e a importância que tem o nosso Estado”, explica o estudante Ricardo Barreto, 18.
 
Pela expressão artística e temática inovadora, os integrantes do grupo “Recomeçar”, do Colégio Modelo de Juazeiro, também surpreenderam ao abordar a superação de um personagem depressivo, na peça com o título “Estou sozinho?”. “O espetáculo com tema espiritualista fala de um garoto com depressão e uma amiga, que é na verdade um anjo, e o ajuda a superar este problema. O texto passa uma mensagem de aprendizado para vermos a vida de uma forma mais positiva”, destaca a estudante Gabriela Lehmann, 16, que assim com os demais, se envolveu na construção do roteiro, figurino e cenário.
 
A atriz, diretora de teatro e dramaturga, Aícha Marques, que ministrou uma oficina de teatro para os estudantes finalistas do FESTE, ressalta sua impressão sobre as habilidades técnicas dos estudantes. “Temos níveis bem variados de jovens que fazem teatro há mais tempo e outros que começaram agora e já tomaram gosto pela dramaturgia. Mas, uma coisa é geral, a sede em aprender, pois eles chegam muito receptivos e interessados. Além disso, eles surpreendem no palco”, avalia. 

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