Apresentações culturais e lançamentos de livros estudantis marcam segundo dia da FLIN

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Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
O segundo dia do Festival Literário de Nacional (FLIN), que segue até sexta-feira (15), no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador, foi marcado pelo protagonismo dos estudantes da rede estadual que deram um show de talento no recital de poesia e nas apresentações musicais e de dança. A programação também contou com lançamentos de livros escritos por estudantes e professores, além de contação de histórias, exposição de obras artísticas e rodas de conversa. Na Tenda Cultural houve a apresentação do rapper MV Bill, que também dialogou com o público presente. A FLIN é um projeto realizado pelo Governo do Estado da Bahia e coordenado pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA). 
 
Os estudantes do Colégio Estadual Rotary, localizado em Itapuã, lançaram os livros “Seja Poesia” e “Entre contos e crônicas”, que conta com produções literárias desenvolvidos em sala de aula. Lucas da Silva, 17, 3º ano, possui textos nos dois livros: a crônica “A esperança nunca morre” e a poesia “Bom dia”. “É muito gratificante como aluno de escola pública ter meus textos publicados em livros e lançados nesta festa literária, que é um espaço aberto à comunidade, e servindo de inspiração para outros jovens”, afirmou.
 
A professora de Língua Portuguesa e Vice-diretora do Colégio Estadual Rotary, Telmira Monteiro, falou da importância da participação dos estudantes como protagonistas na FLIN. “Trazer os estudantes para participar de uma festa literária como esta, que reúne estudantes de várias escolas de Salvador e artistas, é muito significativo, não só para a visibilidade do colégio, mas, também, para a valorização dos nossos estudantes escritores e autores para a elevação da autoestima deles”, destacou a educadora.
 
Outro livro lançado foi o “Tarakwatê’ré iõ patxôhã: areneá, ábwa ug amix’, do professor indígena Kamassary Pataxó, que atua no Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha. Todo o conteúdo do livro didático é escrito na linguagem indígena Pataxó. “Eu e outros professores sentimos a necessidade de fazer um livro escrito do Patxôhã para a Língua Portuguesa para que seja utilizado nas escolas indígenas”, afirmou o escritor.
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Fotos: Claudiionor Jr. - Ascom/Educação
 
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Para o estudante Gabriel Vasconcelos, 22, do curso técnico em Comércio, do Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, se apresentar na FLIN foi uma experiência marcante. “Esta é a segunda vez que participo de um evento literário, pois já participei da FLICA no ano passado. Estar aqui é muito especial e estimulante, pois estou tendo a oportunidade de mostrar a minha música e minha arte”, afirmou o estudante, que cantou o rap “Invasões quânticas”. 
 
Já a estudante Acácia Araújo, 17, também do mesmo colégio e curso, fez uma performance de dança contemporânea e afro, também, declamou a poesia “Vida do jovem negro”. “Tento passar ao máximo como o meu trabalho é conseguir representar o jovem negro e a população periférica e me sinto lisonjeada em poder fazer isso na FLIN”, disse, entusiasmada. 

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