5º Encontro Estudantil – Educação empreendedora prepara jovens para o mundo do trabalho

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A Educação empreendedora foi um dos destaques da 4ª Feira de Tecnologias Sociais da Educação Profissional e Tecnológica, realizada dentro do 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, na Arena Fonte Nova. Além dos estandes que envolveram 189 projetos desenvolvidos pelos estudantes dos cursos técnicos de nível médio, a feira contou com um espaço dedicado à apresentação de produtos, onde os estudantes também puderam realizar intervenções sociais e mostrar como estão sendo preparados para empreender e conquistar o mundo do trabalho.
 
Os estudantes dos cursos técnicos de nível médio do CEEP  do Baixo Sul, em Gandu, desenvolveram um chocolate com diferentes teores de cacau, utilizando o fruto orgânico. Já os estudantes do CEEP Luiz Navarro de Brito, em Salvador, serviram receitas saborosas e nutritivas que eles desenvolveram utilizando o tradicional cuscuz, experiências que foram apresentadas na Cozinha Experimental instalada na Feira de Tecnologias Sociais da Educação Profissional e Tecnológica.
 
 
De olho nas possibilidades que a tecnologia proporciona aos empreendedores, os estudantes Jefferson de Jesus, 20, e Carol Santana, 17, do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, em Ilhéus (Sul da Bahia), criaram um aplicativo para divulgar o potencial turístico da cidade, o  #APPTour, que pode ser baixado pelo endereço www.clubedivulga.com.br. “A nossa proposta foi criar uma ferramenta que proporcionasse ao usuário uma experiência que unisse entretenimento, aprendizagem, rentabilidade nas atividades turísticas, contribuindo para o desenvolvimento econômico, histórico, cultural e de conscientização do uso da tecnologia digital”, explicou Jefferson.
 
Os estudantes Gustavo Santos, 17, e Roberto Soares, 18, ambos do curso técnico em Administração do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) Sertão Produtivo, no município de Caetité (Sudoeste baiano), desenvolveram o robô CTP 02 (robô sobre uma cadeira de rodas feita em canos PVC) doados pela Empresa Bahiana de Água e Esgotamento Sanitário (EMBASA). “Criamos um equipamento interativo, que batizamos de 'robô cadeirante'. Ele pode, por exemplo, ajudar uma pessoa cadeirante na sua locomoção ao informar obstáculos, bem como transmitir palestras nas escolas sobre temas como acessibilidade, o que chamaria a atenção dos alunos para o assunto. É muito incrível estar aqui nesta feira, neste encontro para mostrar o nosso projeto e conhecer outros. Estou encantado”, disse o estreante no evento, ao lado do professor-orientador, Emílio Souza.
 
A vice-diretora do Mundo do Trabalho, do Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido (CEEP), em São Domingos, falou como a Educação Empreendedora tem feito a diferença na formação dos estudantes. “Nos cursos temos uma iniciativa pedagógica através do desenvolvimento de projetos e ações práticas que levam os alunos a desenvolverem, de maneira empreendedora, atividades que possam agregar renda à sua família e não precisem sair dos seus municípios para conseguirem trabalhar,” destacou.
 
 
Reuso do óleo residual de cozinha
A partir do óleo residual de cozinha, quatro estudantes do Centro Territorial de Educação profissional (Cetep) da Região metropolitana, em Camaçari, estão desenvolvendo bioprodutos, como batom, creme hidratante, tinta e vela. Segundo a estudante Maria Luiza Pinheiro, 16 anos, do 3º ano do curso de técnico em Química, a ideia é também ensinar as pessoas do entorno onde o CETEP está instalado a desenvolver os produtos. "Pelo fato do óleo ser um dos meios mais poluentes das águas e somente 1% a ser reutilizado, este trabalho visa fazer a comunidade entender o que pequenas ações como o reuso do óleo pode trazer de benefício ao nosso meio ambiente. Esta pode ser uma ação empreendedora não somente para nós que desenvolvemos o projeto, mas principámente para a comunidade, porque nossos produtos são mais baratos do que aqueles comprados no mercado. Além disso, por serem de fácil fabricação, podem se tornar uma fonte de renda", disse a estudante. Aém de Maria Luiza, o projeto foi desenvolvido por Ana Beatriz Silva, Anderson Silva e Sophia Santiago, que já participaram de três feiras nacionais, sendo elas a Mostratec (RS), Fenecit (PE) e SBPC, em Minas Gerais. 
 

A vice-diretora do Mundo do Trabalho, do Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido CEEP), em São Domingos, falou como a Educação Empreendedora tem feito a diferença na formação dos estudantes. “Nos cursos temos uma iniciativa pedagógica através do desenvolvimento de projetos e ações práticas que levam os alunos a desenvolverem, de maneira empreendedora, atividades que possam agregar renda à sua família e não precisem sair dos seus municípios para conseguirem trabalhar,” destacou.

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