Programa Ciência na Escola da SEC realiza formação para avaliadores de projetos científicos da FECIBA

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O Programa Ciência na Escola, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), promoveu, nesta sexta-feira (17), realizou mais uma formação, desta vez com o tema “Avaliação de projetos científicos para os avaliadores que participarão da seleção dos projetos científicos submetidos para a 9ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia – FECIBA”. Realizada em formato on-line, a atividade teve como objetivo instrumentalizar a comissão avaliadora de projetos científicos da feira estadual.
 
A coordenadora do Programa Ciência na Escola da SEC, Patrícia Oliveira, falou sobre a importância da formação. “Mobilizamos a rede para os minicursos ministrados pelos professores parceiros e destacamos toda a nossa equipe técnica, que de forma muito engajada, mesmo neste contexto pandêmico, fez um esforço para que pudéssemos realizar as formações. Realizamos um grande movimento, com educadores e estudantes muito comprometidos, mesmo em meio a tantos desafios. Tivemos 188 projetos submetidos na FECIBA, um número importante, e é possível que a FECIBA seja, este ano, a maior festa de projetos científicos de escola pública”.  
 
Educadores atuantes em feiras científicas do país, os palestrantes Fabiano Zuin Antônio e José Breno da Cruz dialogaram sobre suas experiências relacionadas à melhoria do processo de avaliação dos trabalhos apresentados nos eventos científicos, destacando que a FECIBA será, este ano, a maior feira estadual no Brasil. “A nossa proposta, neste encontro, foi trabalhar o cenário de avaliação de projetos científicos, considerando ser esta uma das áreas mais importantes de uma organização de um evento do gênero. A FECIBA trouxe a submissão de 188 projetos e isso é uma marca incrível, dentro de um contexto pandêmico”, disse Fabiano. 
 
O professor Breno falou sobre a importância de mudar os paradigmas do processo de ensino e aprendizagem, a partir da Educação Científica, ressaltando que os estudantes são os protagonistas e os avaliadores são apenas “o farol a ajudar a iluminar o caminho deles”. “Se formos pensar o que está acontecendo neste momento agora no processo da FECIBA, vamos ver que é um movimento que rompe com o conceito convencional da sala de aula, do senta, presta atenção, decora e reproduz. Temos, hoje, a necessidade de uma nova condição social de aprendizagem, que foge das quatro paredes, ou seja, é o desemparedar a escola e a iniciação científica é uma das grandes alternativas para isso”.

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