As ruas do bairro da Lapinha, em Salvador, receberam na manhã desta sexta-feira (2) os sons dos instrumentos de sopro e percussão das bandas e fanfarras de seis unidades escolares da rede estadual, que estão se preparando para o desfile cívico do 7 de Setembro. A apresentação ocorreu durante o IV Torneio Interescolar de Bandas e Fanfarras, promovido pelo Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão, Negócio e Turismo Luiz Navarro de Britto (Ceep), localizado no bairro. 

 

Com diferentes figurinos coloridos, as bandas entraram em sintonia com a mistura de ritmos e coreografias. Trata-se de uma prévia do que será visto na próxima quarta-feira (7), data em que se comemora a Independência do Brasil. 

 

A estudante Adriane Stephanie Vanderlei, 15 anos, que estuda no 9° ano do Colégio Estadual Professor Carlos Alberto Cerqueira, acabou de entrar para a fanfarra do seu colégio, a Famusa, e estava entusiasmada para se apresentar. “Sempre quis fazer parte da fanfarra e já entrei na função de Mór, que é muito importante, porque comanda a banda. Também estou feliz em fazer a minha estréia no 7 de Setembro, na próxima semana”, revela. 

 

O trompetista da fanfarra Caribé, Robson da Silva Cirne, 17, do 3º ano do Colégio Estadual João Caribé, já é um veterano nos desfiles cívicos. “Estou na fanfarra há sete anos e gosto muito de participar, porque todo meu esforço e dedicação são recompensados quando vejo as pessoas assistindo e aplaudindo”, afirma o estudante.

 

 

Para a estudante Stefany Lima Oliveria, 16, do 9° ano da Escola Estadual Raul Sá, o desfile serviu de inspiração. “Minha escola está implantando uma fanfarra e, por isso, vim assistir para ver como funciona. Não vejo a hora de também participar dos desfiles no ano que vem”, afirma a estudante, que está aprendendo a tocar o instrumento surdo. 

 

O evento chamou a atenção dos moradores locais, que acompanharam de perto todo o percurso nas ruas do entrono do Ceep. É o que diz a moradora Maiara Passos. “É um privilégio poder assistir da porta da minha casa, porque acho muito bonito e criativo”, afirma a vizinha. 

 

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