Estudantes visitam Museu Náutico e ampliam conhecimentos

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O Museu Náutico da Bahia, no Farol da Barra, o mais antigo exemplar da arquitetura militar do Brasil colonial, se transformou, nesta quarta-feira (27/4), em uma sala de aula para os estudantes do 1º ano do Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, em Salvador. Em visita ao espaço, eles vivenciaram os conteúdos trabalhados nas aulas de História e Geografia, através do contato com aspectos e peças importantes da vida cotidiana dos nossos antepassados, compreendendo a presença, a importância e o significado do mar e da vida marinheira na formação, no desenvolvimento e na consolidação da civilização brasileira.
 
Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação
A visitação ao museu é parte das atividades pedagógicas de História e Geografia que, segundo a professora de História, Tânia Lima, geram nos estudantes uma motivação especial para a participação deles no projeto estruturante Educação Patrimonial e Artística (EPA), da Secretaria da Educação do Estado. Através dele, os professores desenvolvem ações importantes para o exercício do direito à cultura e a defesa dos valores históricos e artísticos, além do estímulo das práticas culturais de identificação e do reconhecimento e da preservação do patrimônio cultural baiano.
 
“É importante esta ação fora da escola para que os nossos alunos possam melhor internalizar os assuntos através da visualização do temas que pesquisaram como, por exemplo, a preservação do patrimônio e da nossa cultura e da nossa identidade, além de fatos históricos e geográficos do Brasil colonial, contados através de objetos raros, como moedas, selos e materiais bélicos, que ficaram submersos por 300 anos na Baía de Todos os Santos”, afirma Tânia Lima. A professora de Geografia, Enoé Damares, que também acompanhou as turmas, completou: “Trazemos os nossos alunos neste espaço e em outros da cidade, a cada término de unidade, para que eles possam reforçar os assuntos que trabalhamos em sala de aula”.
 
O estudante Luis Gabriel Rodrigues, 15 anos, observava tudo atento e não escondia o contentamento de estar vivenciando aquela experiência. “Muito bom estar aqui porque é uma oportunidade de juntar a teoria e a prática, revendo aqui os conteúdos que aprendemos em sala de aula”. A colega Morena Saad, 15 anos, também se sentia estimulada com o contato com os fatos e objetos vistos em suas pesquisas e em sala de aula. “Estou encantada em conhecer a história da construção do Forte”.

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