Estudantes da zona rural pedem proteção para o meio ambiente

Palavras-chave:
Foto: acervo pessoal


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


A vivência no campo sempre foi associada à natureza e à qualidade de vida, porém essa realidade vem sendo alterada devido à ação do homem. Preocupados com esse contexto e na busca por valorizar suas origens, estudantes do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec), do povoado de Melancieira, no município de Mirante, localizado a 500 km de Salvador, no Território de Identidade Vitória da Conquista, mobilizam a comunidade numa campanha de conscientização pela conservação do Meio Ambiente.
 
Para chamar atenção dos moradores, os alunos realizaram uma Caminhada Ecológica, que também contou com uma Feira de Conhecimento, onde os alunos expuseram maquetes de cisternas de armazenamento de água pluvial, ideais sustentáveis com material reciclado e reutilizado, cartazes informativos e a realizaram interpretação de paródias sobre situações do cotidiano, de agressão aos recursos naturais.
 
O estudante Jackson Souza, morador da localidade, ressalta a importância do evento. “Como temos origem na zona rural, é fundamental que respeitemos a terra. Então, estamos divulgando informações como cuidar do lixo e do meio ambiente para mantermos um desenvolvimento mais sustentável.”

"É fundamental que respeitemos a terra", estudante Jackson Souza

Para sua colega, Bruna Pereira, o trabalho “de conscientização sobre o consumo da água e desmatamento das florestas, realizada pelos estudantes, é mais interessante porque conhecemos a realidade do local e podemos mobilizar uma maior quantidade de pessoas neste movimento de preservação”.
 
A diretora Edivanda Pereira, do Centro Regional de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Cemit) de Vitória da Conquista, explica os resultados do projeto. “Foi uma manhã muito participativa. Tivemos um café da manhã, com caminhada e depois a Feira do Conhecimento numa escola da região. Participaram alunos do ensino fundamental e comunidade, onde foram realizadas palestras e apresentação de paródias.
 
Edivanda também conta como foi desenvolvido o trabalho. “Eles assistiram ao filme A história das coisas e investigaram as atitudes dos membros da comunidade referentes ao consumo da água, da energia elétrica, do lixo e ao desperdício. A partir daí, elaboraram painéis, gráficos e cartazes e também pesquisaram na legislação brasileira que dispõe sobre a Educação Ambiental como estratégia de se alcançar a sustentabilidade em todas as dimensões”.
 
Emitec
A partir de estúdios localizados no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador, as aulas do Emitec são transmitidas, via satélite e em tempo real para as telessalas espalhadas em todo o Estado. Nas telessalas, os alunos contam com a presença de professores mediadores, que fazem a interlocução de dúvidas para os professores em estúdio e aplicam as avaliações, que são por área e interdisciplinares. A comunicação também é realizada via chat em tempo real. Desde 2010, quando foi implantado pela Secretaria da Educação do Estado, o Emitec já beneficiou mais de 60 mil estudantes.

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