Os estudantes do Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Salvador (CJCC), foram premiados no 5º Festival Internacional de Cinema Escolar Alvorada, realizado no dia 30 de novembro, no Rio Grande do Sul (RS). Com o filme “O Maior Medo” (The Biggest Fear), eles venceram na categoria “Melhor direção séries finais”. Além disso, levaram o prêmio Sirmar Antunes de Protagonismo Negro. Com o filme “Meu Lar”, os estudantes do Colégio Estadual Alaor Coutinho, localizado na Praia do Forte, em Mata de São João, foram premiados na categoria “Melhor filme estudantil”, na V Mostra Kino/ XI Mostra Estudantil de Cinema, que aconteceu entre os dias 3 e 8 de dezembro, em Capinas (SP). 

 

O filme “O Maior Medo”, que possui duração de seis minutos, foi produzido após a equipe composta por sete estudantes participar da oficina “Filme, Edite e Publique”, que é ofertada no CJCC. A história de suspense gira em torno de um paciente com transtorno de identidade e uma psicóloga que sofre estranhas experiências para desvendar mistérios que vão além de um clínico. 

 

A estudante Eduarda Duarte, 15, 9º ano, responsável pela direção do filme, disse que ficou surpresa com os prêmios. “Estou muito feliz por esta conquista, pois eu não esperava. Vencer esse prêmio nos dá um grande incentivo e serve de inspiração para que outros jovens também possam experimentar o audiovisual. Passei a gostar de cinema a partir da oficina e estou gostando muito da área. Quero continuar produzindo conteúdos audiovisuais”, revelou.

 

Para o professor da oficina, Diego Barreto, o filme é resultado de um trabalho em equipe. “Os dois prêmios e as demais indicações evidenciam o protagonismo estudantil, visto que tudo foi planejado por eles, pois prepararam o roteiro, pensaram nos planos, movimentos de câmera, além de o todo processo de produção, edição e finalização do filme”, destacou.

 

A comunidade escolar do Colégio Estadual Alaor Coutinho, localizado na Praia do Forte, em Mata de São João, está em festa com a premiação do filme “Meu Lar”. O vídeo foi produzido em 2016, pelos estudantes Raul Sampaio, Arthur Cerqueira e Uelder Bastos, que se dividiram em funções como produção, direção, edição, roteiro e edição, após participarem de uma oficina na escola ministrada pelo arte educador Cleber Couros. Desde que foi produzido, o filme foi premiado em festivais nacionais, a exemplo do Prêmio Ensino Médio EMDiálogo e Mostra de Cinema de Outro Preto (CineOP). 

 

Segundo a diretora do colégio, Maria do Socorro Aquino, o filme foi indicado para o festival através da Rede Latino-americana de Educação, Cinema e Audiovisual (Rede Kino. “O filme retrata a visão do estudante sobre a escola como um espaço de reinvenção de si mesmo, ou seja, consideram a escola como a segunda casa e uma família”, comentou. 

 

O estudante Arthur Cerqueira, 20, falou da satisfação em fazer parte do filme. “Me sinto orgulhoso em ter participado da produção deste filme e que até hoje vem tendo reconhecimento em festivais e isso é muito bom. Foi um trabalho coletivo em que todos os colegas se envolveram com muito esforço”, afirmou.