Estudantes da rede estadual chamam atenção do público da XI Bienal do Livro com projetos artísticos

Estudantes da rede estadual que participam dos projetos Festival Anual da Canção Estudantil (Face), Artes Visuais Estudantis (AVE) e Tempos de Arte Literária (TAL), desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, estão atraindo o concorrido público que visita, diariamente, a XI Bienal do Livro Bahia. No espaço Leituras Públicas, que fica ao lado do estande do Governo do Estado, os estudantes recitam e cantam, bem como expõem as 41 obras em pinturas que foram selecionadas pelo AVE. O evento literário, que é realizado no Centro de Convenções, em Salvador, prossegue até domingo (17/11), sempre das 10h às 22h.

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Além da apresentação dos estudantes do Face e do Sarau do TAL, na manhã desta quinta-feira (14/11), aconteceu o projeto Contação de Histórias Africanas, com Ebomi Cici, do Terreiro Aganju e da Fundação Pierre Verger. À tarde, foi a vez do Escritor À Viva Voz, com Lima Trindade, e palestra sobre o processo de criação literária dos editais da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Já no espaço Território Jovem, as oficinas Blog: a nova literatura online e Literatura e Mídias Digitais na Educação atraíram a atenção da comunidade estudantil.

Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação

Os estudantes da rede participaram, também, da oficina PalavrAção, ministrada por professores e monitores do Centro Juvenil de Cultura e Ciência (CJCC), da Secretaria da Educação do Estado. Nela, eles trabalharam com palavras e imagens a partir de recorte de revistas e jornais, com o objetivo de construir uma nova forma de escrever.

Atuação artística – Felipe Alisson Saraiva, estudante do 3º ano, do Colégio Reitor Edgar Santos, em Feira de Santana, ensaiava no seu violão a música que iria cantar, no espaço Leituras Públicas. “É muito bacana ser visto pelo público aqui, nesse ambiente rico de palestras, oficinas e outras atividades literárias importantes. É um público transitório, que passa, para e sai, mas é bem atento. Estou gostando muito de estar fazendo parte da Bienal”, contou.

Ao lado, estava John Cleiton Almeida, aluno do 1º ano do Colégio Davi Mendes, em Salvador, ansioso para recitar seu cordel Itiúba, exemplo da Bahia. “Fiz esse cordel em homenagem à cidade onde nasci, falo de seu povo, de sua cultura. É muito gratificante porque é uma oportunidade de divulgar nossa arte. É um ambiente dinâmico, com um público circulante que nos prestigia”, disse.

Diego Dias dos Santos Ferreira, ex-aluno do Colégio Estadual Dom Pedro II, em Coração de Maria, que concluiu o ensino médio no ano passado e participou do TAL, em 2012, fez questão de comparecer à Bienal para participar com sua poesia O poeta (des)inspirado. “Nós, que temos esse lado poético, nos sentimos em casa nesse ambiente tão legal, onde reencontramos os amigos do Face, do AVE e do TAL, e conhecemos novos colegas artistas. Estou adorando”, afirmou.

Vale-livro – Mais de três mil estudantes de 80 escolas da rede estadual de ensino do Estado visitaram a XI Bienal do Livro Bahia. A Secretaria viabilizou o transporte dos jovens, que saíram das escolas para o evento, com direito a vales-livros, no valor de R$ 50, que foram trocados por obras disponíveis na Bienal.

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