Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahia em Utinga

Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahi
Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahi
Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahi
Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahi
Estudantes apresentam projetos científicos na 6ª Jornada de Agroecologia da Bahi
Fotos: Geraldo Carvalho - Ascom/Educação
Os estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional Chapada Diamantina I (CETEP), localizado no município de Wagner, estão apresentando sete projetos científicos durante a 6ª Jornada de Agroecologia da Bahia, iniciada nesta quarta-feira (16) e que prossegue até domingo (20), na Cabeceira do Rio Utinga, no município de Utinga. O evento voltado para estudantes, educadores, assentados, povos indígenas, comunidades tradicionais e pesquisadores, conta com mesas-redondas, rodas de conversa e oficinas. 
 
A Secretaria da Educação do Estado (SEC) está com um estande montando no evento, onde estão sendo compartilhados com os visitantes ações e projetos desenvolvidos no âmbito da Educação. Além disso, também estão sendo expostos produtos produzidos pelos estudantes da rede, a exemplo de compotas, molhos e conservas. 
 
A coordenadora de Educação do Campo e Quilombola da SEC, Poliana Reis, que representou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, falou da importância da jornada. “É importante estarmos aqui neste evento para reafirmarmos o compromisso que a Secretaria tem com a luta do povo, com a Educação do Campo, a Educação Escolar Indígena e a Quilombola. A Educação é uma ferramenta fundamental para que essa luta da educação contextualizada avance e que realmente atenda aos anseios dos nossos povos do campo, das águas e das florestas”, destacou.
 
O cacique Juvenal Payaya, que participa da atividade, ressaltou a Educação como elemento de transformação. “A jornada tem o objetivo de discutir a questão da terra, do território, da ancestralidade e das águas, para que a gente possa passar a compreender o significado do nosso planeta terra para a humanidade, construindo um bem viver. E isso só pode ser feito através da Educação, seja ela formal ou tradicional, pois as crianças precisam entender que sem solo fértil e os rios não é possível viver. A partir do momento que incluímos isso nos currículos escolares, estamos fazendo o papel de protetores introduzindo os saberes tradicionais”, salientou. 
 
Protagonismo estudantil - A estudante Késia Magalhães, 19, que faz o curso técnico em Agroecologia, no CETEP Chapada Diamantina I, está apresentando com sua equipe o projeto “Vejo alimento onde você vê mato: PANCs em Ubiraitá – Andaraí/BA”. “O objetivo do nosso trabalho consiste na identificação das espécies de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) utilizadas na comunidade de Ubiraitá, a exemplo do almeirão-roxo, do andú, da beldroega e da palma, dente outras, que muitas vezes são vistas como mato e na verdade possuem valor nutricional”, explicou.
 
Maires de Jesus Santos, 21, também do mesmo curso, disse que está gostando muito de compartilhar com o público o projeto “Construção de um banco de sementes no Assentamento Mocambo, Andaraí-BA: saberes e organização popular tecendo a agroecologia”. “Fizemos uma pesquisa-ação no intuito de solucionar um problema na comunidade através de um plano de estudo sobre sementes crioulas, a exemplo de milho, feijão, mamona e outras.  O objetivo é preservá-las, criando um portfólio com informações sobre os tipos de sementes, além do armazenamento”, disse a estudante.
 

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