Para celebrar a chegada da primavera, estudantes de seis colégios da rede estadual de ensino participaram de um desfile de fanfarras, nesta terça-feira (22/09), no bairro de Valéria, em Salvador. O evento tem como caráter pedagógico fortalecer o ensino da música nas escolas e promover a integração entre os estudantes. A ação envolveu cerca de 400 alunos dos colégios estaduais Dinah Gonçalves (Valéria), Visconde de Mauá (São Cristóvão), Azevedo Fernandes (Pelourinho), João Caribé (São Tomé de Paripe), Professor Carlos Alberto Cerqueira (São Caetano) e do Centro Estadual de Educação Profissional Luiz Navarro de Brito (Lapinha). Além do desfile da primavera, os estudantes participaram da oficina de luteria (conserto de instrumentos musicais) e de competição de fanfarras.
 
“As fanfarras promovem a integração e o conhecimento musical na escola e isso melhora a disciplina e a autoestima dos nossos alunos. É um movimento cultural na vida desses estudantes, que garante o ensino e a aprendizagem de forma efetiva”, afirmou a diretora do Dinah Gonçalves, Cristiane Cunha, ressaltando que esta ação é importante para o conhecimento da música.
 
Empolgados, os estudantes também consideram importante a participação nas fanfarras escolares. “É bom para todo mundo estar aqui, porque estamos tocando música, coisa que gostamos de fazer, além disso, gosto dessa união entre os grupos”, disse Jonatan Araújo, 19 anos, estudante do Colégio João Caribé. “Acho muito legal essa integração, a fanfarra é uma família que pode unir muito as pessoas”, considerou João Gabriel Serafim, 12 anos, que toca surdo na fanfarra do Dinah Gonçalves.

 
A iniciativa de receber a estação das flores, com música, foi da Secretaria da Educação do Estado, que já promove essa integração entre as fanfarras ao longo do ano. “A Secretaria vem promovendo a integração, com desfiles e oficinas, nas escolas e na comunidade. A ideia é que cada vez mais escolas possam aderir ao projeto de fanfarras, para que uma escola possa conhecer a realidade da outra, como também garantir a participação da comunidade nas ações desenvolvidas nas escolas”, informou Cleide Araújo, da Coordenação de Educação Integral da Secretaria da Educação.