As atividades nos Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC) da capital e interior foram iniciadas nesta semana. As oficinas dessas unidades permitem que os alunos da rede estadual de ensino coloquem em prática, no turno oposto ao do curso regular, o que aprendem em sala de aula. 

 

Em Salvador, o CJCC fica na área pertencente ao Colégio Central, no bairro de Nazaré, e oferta 22 oficinas, a exemplo de Robótica, Piloto virtual, Cosplay e Corpus. Assim como nos outros Centros, o local promove a ampliação da jornada escolar e a diversificação do currículo dos estudantes. São oferecidas, com ludicidade e interação, diversas atividades culturais e de acesso ao conhecimento científico.

 

A diretora da unidade, Isabel das Virgens, explica que "a função do Centro Juvenil para a vida desse aluno é testar, de forma interdisciplinar, os conhecimentos que ele adquiriu. Os professores se reinventam a todo o tempo, nas oficinas, e há o incentivo para que esses jovens escrevam projetos, participem de feiras e eventos importantes dentro da educação". A diretora conta ainda que "os meninos daqui já viajaram, inclusive, para fora do país, para apresentar os trabalhos desenvolvidos com a turma e o professor".

 

Estudante do Central, Lorena de Jesus está no 2° ano do Ensino Médio e também frequenta, no turno vespertino, a oficina de Corpus do CJCC. A jovem garante que "graças às aulas no Centro, ingressei em um programa de iniciação científica e melhorei meu desempenho nas aulas regulares, nas pesquisas e até na forma de pensar".

 

Além de Salvador, há Centros Juvenis de Ciência e Cultura em Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim, Itabuna e Barreiras. Ainda é possível encontrar vagas em turmas que não foram fechadas ou entrar no cadastro reserva para possíveis desistências. Para realizar a inscrição, os estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica devem procurar um dos Centros Juvenis e apresentar comprovante de matrícula e duas fotos. 

 

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Repórter: Renata Preza/Secom