Canto coral auxilia estudantes no aprendizado do Espanhol

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Fotos: divulgação
Os estudantes do Colégio Estadual Padre Palmeira, no bairro Mussurunga I, em Salvador, cantam para aprender mais facilmente o espanhol. O projeto deu tão certo, que além de aprimorar o idioma, os alunos também estão desenvolvendo, cada vez mais, o gosto pela música. Não à toa, realizam o Festival Intercultural de Corais (FICO), que chega à 6ª edição. Com isto, a unidade escolar promove a integração com a comunidade em um momento de muita musicalidade. Neste ano, o FICO aconteceu na área externa do colégio, no último sábado (21).

Para o evento, as turmas são transformadas em equipes que pesquisam e apresentam informações sobre a cultura, a culinária, a história, os aspectos sociais e econômicos e sobre a geografia de países que falam o espanhol. “No início, a nossa proposta era apenas incentivar o estudo do espanhol de uma forma interessante, mas no decorrer desses seis anos, podemos ver um ganho muito maior. O festival despertou neles o sentimento de pertencimento da escola e ao grupo. E este ano nós observamos muito o quanto eles foram protagonistas da ação. Foram eles que organizaram as pesquisas, figurinos, cenário, opinaram nas escolhas das músicas, coreografias e na ordem de apresentações”, conta o gestor da unidade, Flávio Oliveira.  

A turma do estudante Bruno Teixeira, 19, 3º ano, pesquisou e apresentou as curiosidades do Peru. “É a terceira vez que participo do festival e a cada ano o aprendizado é mais prazeroso. Foi muito bom pesquisar sobre o Peru e cantar a música “Tal para Cual”, de Leslie Shaw. A gente acaba adquirindo conhecimento e é algo bem legal, que movimenta todo o colégio. Além disso, o festival nos incentivar a querer conhecer mais sobre os países que outras equipes pesquisaram”, declara.

Sua colega Gleice Hellen Oliveira, 16, também do 3º ano, abordou as características da Espanha e a música “Duelle el corazón”, do cantor e compositor Henrique Iglesias. “O FICO é um projeto muito incentivador, que desperta o lado artístico de muitos estudantes. Sem falar que é uma forma de conhecer os países sem ser daquele jeito tradicional, sem sala de aula. Fico muito mais incentivada e, com certeza, isso facilita meu aprendizado”, afirma.

Já a professora de Língua Espanhola, Ana Carolina de Jesus, uma das organizadoras do FICO, conta, emocionada, que é gratificante verificar a evolução dos estudantes durante o projeto. “É esta a magia de ser professor, vivenciar a evolução do aluno durante a pesquisa, na hora de aprender uma música ou com propriedade e segurança na apresentação. E o que mais me chamou a atenção neste projeto foi o respeito entre as turmas, com um verdadeiro trabalho de cooperação, uma confraternização. Eles executaram a atividade de maneira positiva, com respeito, colaboração e atenção ao outro. Conseguimos alcançar nosso objetivo e a festa foi linda”, finaliza.

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