Atividade de matemática ensina estudantes da rede estadual a projetar casa própria

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Fotos: divulgação
Mais de 50 estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Estadual Edivaldo Boaventura, no bairro do Vale dos Rios, realizaram na noite desta quarta-feira (12) a culminância do Projeto A Casa Própria. Na oportunidade, os alunos fizeram as exposições de maquetes desenvolvidas a partir dos estudos realizados na disciplina de matemática. O objetivo do projeto é ensinar o aluno sobre planejamento, estratégias e cálculos na construção dos imóveis, além de conscientizar sobre a necessidade de construir a casa em local seguro e legalizado.
 
O professor de matemática e orientador, Liomar Santos, contou que o projeto, que está no terceiro ano, pretende trabalhar a realidade dos alunos. “Muitos desses estudantes têm essa experiência de construir a própria casa. Então conciliamos o aprendizado da disciplina com essa prática. Eles passaram por todos os processos do projeto, como pesquisa e planilha de preços do material, as etapas para calcular o gabarito para poderem enquadrar a casa corretamente, para que não ficassem com problemas na estrutura, além de todo o acabamento de telhado, ferragens e fachada. Com os números desenvolvemos as maquetes como protótipo para apresentar o resultado de todo o trabalho em uma escala menor”, destacou.
 
A estudante Tais dos Santos Conceição, 22 anos, destacou como o aprendizado pode proporcionar que os sonhos sejam realizados. “Esse projeto é o resultado de muito esforço e a vontade de termos a nossa casa. A galera da noite é muito batalhadora, porque trabalha o dia inteiro e vem para escola depois. A ideia do professor foi muito bacana porque despertou o talento de muitos estudantes para um potencial maravilhoso. E não apenas para a construção das maquetes, mas para que consigamos construir a nossa casa, o nosso sonho”, disse.
 
O estudante Alex Sabrino dos Santos, 33, falou da importância do projeto que valoriza o aprendizado e o trabalho em equipe. “É sempre bom ressaltar que nunca conseguimos fazer nada sozinho, e esse projeto nos mostrou que conseguimos superar as diferenças. Foi gratificante participar desse trabalho e da experiência”, contou.

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